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sábado, 15 de outubro de 2011

Patrões admitem cortar subsídios de férias e de Natal no privado


Os patrões admitem o alargamento aos privados dos cortes nos subsídios de férias e de Natal.

A medida foi anunciada apenas para os funcionários públicos e empresas do Estado, mas António Saraiva, presidente da Confederação Empresarial de Portugal, defende que as empresas privadas também devem aplicar a receita, se tal for importante para impedir o encerramento.

António Saraiva, em declarações à Renascença, disse que "se, e só nessas condições, as empresas se encontrem em situação de iminente encerramento, mais vale sobreviver com dolorosas medidas do que encerrar, com o desemprego que isso acarreta e, por isso, estou convencido de que os trabalhadores de empresas em dificuldade, confrontados com a iminência do encerramento e a extinção do seu posto de trabalho e a perda de algumas regalias, optarão pela manutenção do seu posto de trabalho."

António Saraiva lembra que a situação do sector privado não é comparável à do Estado, que está obrigado a cortar na despesa, e nem todas as empresas privadas estão em dificuldade, tendo muitas já aplicado planos de saneamento e reestruturação.

1 comentário:

Anónimo disse...

Claro que os privados também vão cortar nesses subsídios de férias e de Natal que o 25 de Abril trouxe para esta malandragem que desde então só tem explorado os patrões sem dar o devido rendimento. Ora essa, isto aqui não é o da Joana.
Sindicatos? O que é isso? Esses organismos vão ser só de fachada. Só servirão para inglês ver. Era só o que faltava andarem a mobilizar os trabalhadores contra o sacrificado patrão que já tantos impostos paga e faz das tripas coração para manter os postos de trabalho de tantos mandriões.
Os ingénuos que já pensavam que eram também ricos, entregaram o poder a quem o perdeu há mais de trinta anos e agora querem o quê?
Ainda vão miar mais - como diz o meu vizinho Maximiano - porque é o que merecem!
Pena que os tais outros, aqueles que não têm culpa nenhuma da situação, tenham também de pagar as favas.
Estaremos por aí, se Deus quiser, para assistir às próximas cenas.
Até lá, saúde para todos e que coza o forno (se ainda houver farinha no saco, é claro).

Zé da Horta