Os indicadores do Instituto Nacional de Estatística de 2010, referentes a 2009, relevam que há dois anos a população em risco de pobreza era de 17,9%, um valor alcançado graças às ajudas do Estado. Especialistas acreditam que actualmente este valor já foi ultrapassado, segundo avança o Jornal I.
São as pensões de pobreza e de sobrevivência que fazem com que a percentagem de 43,4% das famílias em risco de pobreza passe a ser de 26,4%. Depois, os abonos de família e o rendimento social de inserção colocam a percentagem nos 17,9%. Conclusão? Sem o auxílio do estado quase metade das famílias portuguesas estariam em risco de pobreza.
Este indicador corresponde a 60% da mediana da distribuição dos rendimentos monetários líquidos equivalentes. Na prática, considera-se que a taxa de risco de pobreza corresponde à proporção de habitantes em que cada adulto recebe cerca de 5207 euros por ano, sensivelmente 434 euros por mês – um valor quase equivalente ao salário mínimo de 2009.
Os agregados familiares com um maior risco de pobreza são compostos por um adulto que vive sozinho (30,1%), por um adulto com pelo menos uma criança dependente (37%) e também por famílias com dois adultos e três ou mais crianças dependentes (33,2%).
Os agregados com menor probabilidade de ficar em risco de pobreza são compostos por três ou mais adultos sem crianças dependentes.
Por outro lado, a percentagem de risco aumentou nos idosos e na população desempregada, quando comparado com dados referentes a 2008.
Apesar dos aumentos significativos da população em risco de pobreza, o relatório dá conhecimento de que diminuíram as assimetrias na distribuição da riqueza.
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