Portugal não usou 7,7 mil milhões de euros de fundos comunitários a que tinha direito ao abrigo do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) até 31 de Março deste ano.
As contas são do economista Eugénio Rosa que num estudo divulgado afirma que, até agora, só foram usadas 45% das verbas disponibilizadas pela União Europeia.
O economista considera que a causa deste desperdício é o facto dos beneficiários dos fundos – entidades públicas ou privadas – não disporem meios para suportar a comparticipação obrigatória para avançar com os projectos.
Por isso, Eugénio Rosa defende que o novo Governo, em vez de aceitar da União Europeia a antecipação de fundos, devia antes tentar o aumento da comparticipação comunitária e criar linhas de crédito bonificadas para apoio aos projectos.
Neste momento, a verba comunitária varia entre 50 e 85% do projecto e os beneficiários têm que completar. Segundo o economista, até ao fim de Março ficaram por gastar 1,5 milhões de euros no COMPETE, para a modernização das empresas, 1.397 milhões no Programa Potencial Humano e 1.718 milhões no Programa de Valorização do Território.
Também as regiões Norte, Centro, Lisboa, Alentejo, Algarve e as regiões autónomas dos Açores e Madeira deixaram nos cofres europeus quase 2.850 milhões de euros por não terem condições para completar os fundos comunitários.
As contas são do economista Eugénio Rosa que num estudo divulgado afirma que, até agora, só foram usadas 45% das verbas disponibilizadas pela União Europeia.
O economista considera que a causa deste desperdício é o facto dos beneficiários dos fundos – entidades públicas ou privadas – não disporem meios para suportar a comparticipação obrigatória para avançar com os projectos.
Por isso, Eugénio Rosa defende que o novo Governo, em vez de aceitar da União Europeia a antecipação de fundos, devia antes tentar o aumento da comparticipação comunitária e criar linhas de crédito bonificadas para apoio aos projectos.
Neste momento, a verba comunitária varia entre 50 e 85% do projecto e os beneficiários têm que completar. Segundo o economista, até ao fim de Março ficaram por gastar 1,5 milhões de euros no COMPETE, para a modernização das empresas, 1.397 milhões no Programa Potencial Humano e 1.718 milhões no Programa de Valorização do Território.
Também as regiões Norte, Centro, Lisboa, Alentejo, Algarve e as regiões autónomas dos Açores e Madeira deixaram nos cofres europeus quase 2.850 milhões de euros por não terem condições para completar os fundos comunitários.
«RR»
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