Há muitos anos que os eleitos, sejam eles numa assembleia municipal, ou na assembleia da república deixaram de ter voz própria.
Salvo melhor opinião, para isso não precisavam de eleger tanto "representante". Bastaria saber quem tem direito a estar representado e cada deputado exibiria o número de mandatos saídos das eleições.
Por aqui (Alpiarça), em vez de pagarmos senhas de presença a não sei quantos representantes, pagaríamos apenas a um de cada partido.
É minha convicção que ia dar ao mesmo, embora com uma maior convergência de ideias.
Evidentemente que na assembleia da república ganharíamos muitos milhões que são retirados ao erário público e em 308 municípios a poupança era colossal.
No que diz respeito a Alpiarça, o "chefe" da mesa é o Presidente. Pode emitir a sua opinião e tem a obrigação e zelar para que as reuniões obedeçam a todas as regras do regime dito democrático.
O facto de ter sido eleito pelo partido A, B ou C não lhe pode cortar a liberdade de pensamento próprio.
Os senhores deputados municipais não se devem esquecer duma coisa: São apenas eleitos porque os melhores cidadãos há muito que rejeitam esta forma de fazer política.
Tal como as participantes num concurso de beleza são eleitas as mais bonitas porque algumas verdadeiras belezas se recusam a concorrer, alguns de vocês são eleitos, não porque sejam os melhores cidadãos, ou porque tenham predicados superiores aos demais cidadãos, mas apenas porque há muito os mais inteligentes, os mais válidos, os mais lúcidos se recusam a participar nesta palhaçada a que chamam democracia. Há muito que o idealismo acabou e agora é raro o político que não ande por razões diferentes do interesse pelos cidadãos.
Uns porque o emprego é chato e a política é uma forma de fuga, outros porque recebem um dinheiro extra (que dá jeito), outros ainda, porque é forma de se sentirem importantes na sua mediania e nos seus complexos de inferioridade.
Poderão dizer que o tipo que comenta é doido, mas conheço dos 3 géneros.
Poderão dizer que o tipo que comenta é doido, mas conheço dos 3 géneros.
Alguns suplicavam que votassem neles porque se não teriam de voltar para o anterior emprego. Outros, porque não tendo competência para mais nada, o dinheirinho extra dava para compor o rendimento familiar. Os últimos, porque eram uns frustrados sociais, dedicaram-se à política para combater os seus fantasmas. Claro que a invocação do "colectivo" é uma forma de auto-defesa. É a forma de fugir às responsabilidades individuais.
Opinião de um leitor
Noticia relacionada:
Entendam-se dentro do partido e não venham lavar r...
5 comentários:
O comentador esqueceu-se de um tipo: o daqueles que gostariam de ser chamados para os lugares de que fala mas nunca ninguem lhes reconhece o valor. Assim, passam a vida a dizer que os melhores se recusam a ir para a politica (referem-se a eles proprios!) e vivem com este trauma, achando sempre que fariam melhor sem entender porque ninguem se lembra deles. Talvez seja porque a humildade conta! O que falta muitas vezes sao espelhos em casa ...
Está enganado! Desde que se aceite fazer parte da "carneirada", seja seguidista e aceite perder a sua individualidade qualquer um lá chega.
Abundam na política os "cãozinhos de barro" com a cabeça a dizer: SIM, SIM, SIM.
Basta olhar à sua volta e a politica está pejada de cãozinhos de barro que para poderem estar na montra têm de dizer sim a tudo.
Quando dizem não, são jogados fora. Não é isso que pretendem fazer ao Mário Santiago? Não foi isso que fizeram a todos os dissidentes?
pelo que agora se houve dizer, não foi só ao Santiago que tentaram fazer a folha. Já tentaram que outros independentes se afastassem só que foi na Junta de Freguesia. Agora começaram a desbocarem-se todos e a contar
E o que terão feito à Vitória para tomar a atitude que tomou?
Talvez um dia se saibam as verdadeiras razões.
Para se ser um bom chefe há duas condições fundamentais: Respeitar e ser respeitado. Sem isso.......
Enviar um comentário