Hoje não conheço a realidade da Net, nem da informática em Portugal, pois já saí daí há seis anos, e nem vou aí há mais de três anos. No entanto quando cheguei ao Brasil, vivi em Parnamirim uma cidade com cerca de 200 mil habitantes, tinha Banda Larga apenas via rádio. Mais tarde chegou a BL convencional, nalgumas partes da cidade. Mas encontrei, num meio mais carente do que conhecia de Portugal, mas mais avançado na informática. Muitas escolas de informática, uma grande fabrica de PCs, e como é óbvio muita gente formada em informática. No momento atual vivo no Estado de São Paulo. A vida aqui tem outra dinâmica. Também hoje a tecnologia progride a velocidade do pensamento do homem. Mas constato nesta região, um alto índice de pessoas conhecedoras das novas tecnologias, e alguns Municípios já distribuem sinal BL de graça aos munícipes, mas muito poucos municípios o fazem. Na cidade onde vivo existem cerca de 20 antenas de retransmissão de sinal grátis (eu tenho em casa mas não uso, pois não dá profissionalmente). Onde não chega o sinal de BL convencional, existem empresas que compram o sinal á Telefónica e vendem via rádio para empresas e particulares. O brasileiro é muito inventivo e muito solidário nesse aspeto. Hoje no mundo que vivemos é quase impossível viver sem um meio de comunicação na palma da mão: Telefone, faxe, telemóvel, net fixa ou móvel. No meu caso o que faço, hoje seria impossível não ter há mão todas essas ferramentas. Foto: Cidade de São Paulo
Noticia relacionada:
A iniciativa parte de particulares e até dos própr...
2 comentários:
Cumprimentos ao amigo e conterrâneo Gabriel Tapadas.
Reparei que o amigo pode não ter grande conhecimento da interioridade brasileira no que respeita a telecomunicações mas... que conhece e respeita o novo acordo ortográfico é um facto notório.
Que corra tudo bem por aí.
M.C
Tenho imensa pena que esse (amigo) M.C , não se tenha identificado, para que o pudesse cumprimentar duma maneira mais pessoal. Quanto ao seu reparo, devo informar que eu sou um luso-brasileiro bem atento ao que se passa nos meus dois países.De Portugal me informo o mais que posso, pelas vias de comunicação que tenho disponíveis. Do Brasil, estudo tudo o que posso deste país. Não conheço o país por inteiro, pois ele é um "continente", mas viajo bastante procuro me informar o mais possível de tudo o que se passa nele. Conheço um pouco do "interior", as coisas boas e más dessa interiorização. O Brasil é um país, onde muitas leis não são cumpridas, mas elas existem mais definidas, que em Portugal. Leis de proteção á criança, ao adolescente, ao idoso, e aos portadores de diferenças (físicas). No que respeita a telecomunicações, também tem uma lei que obriga as operadores a colocar telefones públicos "orelhões", a uma certa distancia definida por por lei. Claro que no interior muitas vezes essa lei é descumprida. Quanto á net, está já aprovado um plano de rede nacional, a custo bastante reduzidos do sinal.Tive acesso ao mapa de cobertura da 1ª etapa desse projeto, que é uma especie dum anel que beneficiará São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais. Focando as principais cidades, e beneficiando outras cidades menores numa faixa de 100km por onde essa mega linha passar. Quanto á aplicação do novo acordo ortográfico, torna-se mais fácil para nós aqui que em Portugal. Se analisar esse acordo, não foi a língua mãe que prevaleceu, mas sim a língua filha. Não foi o Brasil que cedeu no acordo, mas sim Portugal.
Embora me tenha cumprimentado no anonimato, lhe retribuo também com um extenso abraço.
Gabriel Tapadas Marques
Enviar um comentário