Os gestores das 48 maiores empresas europeias juntaram forças em defesa da moeda única.
Os líderes empresariais das duas maiores economias europeias decidiram tomar parte activa na crise financeira da zona euro. Preocupados com a oposição de 60% dos alemães contra novas ajudas à Grécia e com a possibilidade de uma divisão da zona euro, 48 das maiores empresas franco-alemãs lançaram ontem um manifesto de página inteira em todos os jornais alemães e no diário francês ‘Le Monde'.
No texto do comunicado conjunto, assinado por figuras como presidente executivo (CEO) da fabricante automóvel germânica BMW, Norbert Reithofer, ou o CEO da petrolífera francesa Total, Christophe de Margerie, todos os empresários avisam que um desmembramento da zona euro seria um desastre para a União Europeia e para o próprio ideal europeu.
"Na qualidade de industriais alemães e franceses, que têm a responsabilidade sobre um volume de negócios [anual] no valor de 1,5 biliões de euros e cinco milhões de colaboradores em todo o mundo, nós estamos preocupados com o futuro do euro e da União Económica e Monetária", dizem os administradores executivos, para quem "não há alternativa séria à moeda comum".
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