Essa reforma é bem vinda, mas agora já é tarde! A sem vergonhice de pensões milionárias na ordem dos 10/15/18 mil euros obtidas por estar inscrito (ia dizer trabalhar) durante 18 meses na CGD e noutros organismos já foi obtida.
Não acredito que haja a coragem para retirar à maioria dos políticos 2, 3, 4 pensões?
O exemplo vem do cargo mais alto.
O Sr. P.R. parece que trabalha há 100 anos para ter tantas pensões.
O Sr. P.R. parece que trabalha há 100 anos para ter tantas pensões.
Mas esse é só um peixe num cardume de políticos "sérios" e "preocupados com os pobres".
Coragem teria este governo se institucionalizasse a regra da proporcionalidade e com efeitos retroactivos.
Não digo que obrigasse a devolver as pensões recebidas, mas a partir de hoje a lei mudava.
UM CONTRIBUINTE, UMA PENSÃO!
Ou seja, numa carreira de 40, 45, 50 anos de contribuições é ilógico e atentatório dos cidadãos comuns que quem trabalhe 10/12 anos receba a reforma por inteiro.
Temos centenas/milhares de reformados precoces com várias pensões, alguns conhecidos da opinião pública, outros anónimos mas tendo todos em comum a delapidação das verbas da Segurança Social.
Exige-se que as reformas sejam uma fracção do tempo de serviço em cada instituição.
Por exemplo, se trabalhou 12 anos na AR, tem direito a 12/40 (assumindo uma carreira contributiva de 40 anos) da média dos seus vencimentos
Mas há mais casos absurdos.
O último gestor do BPN e denunciante da situação criminosa, exigiu para si uma reforma privada na ordem de 10 milhões de euros.
Como o Banco foi privatizado, coube-nos a nós pagar a reforma milionária privada (PPR).
É preciso também investigar se todos os familiares dos políticos tiveram uma carreira contributiva normal.
É que há quem diga que uma familiar a quem nunca se lhe conheceu um trabalho importante, o seu IRS nunca reflectiu esses rendimentos e hoje tem uma reforma de vários milhares de euros.
Quanto mais haverá?
Só me admiro é como este País não entrou há 20 anos em "default" tal a desgovernação sem vergonha e os atentados económicos graves que sofreu.
Opinião de um comentarista
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