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terça-feira, 6 de outubro de 2015

O vereador Francisco Cunha queixa-se de que não o deixam falar


Em Alpiarça não há cinema mas ao menos temos os vídeos das reuniões de câmara


“Quem gosta de cinema tem animação garantida no site da Câmara Municipal de Alpiarça. Os vídeos disponibilizados pelo município são autenticas longas metragens ao estilo de Manoel de Oliveira, adormeço sempre nas mais de três horas em que duram em média as sessões. As falas acabam por ser sempre as mesmas e as personagens principais também, mesmo que mudem os pontos de discussão.
 O vereador Francisco Cunha queixa-se de que não o deixam falar mas acaba por falar durante mais tempo que os próprios vereadores do executivo que se limitam a soprar, respirar fundo e a meter as mãos à cabeça. É a chamada linguagem não verbal. Mesmo que o tema seja sobre educação, saúde ou agricultura, a discussão vai sempre parar ao mesmo, ou seja, a nenhum sítio. Não se discute nada de importante porque insistem em perder tempo com acusações mútuas. Assim vai a política aqui na vila e é pena porque os alpiarcenses mereciam mais”, assim o diz e assina o simplesmente “Manuel” em conformidade com o que se encontra publicado no semanário “O Mirante”, segundo o leitor que nos enviou este texto curioso.

1 comentário:

Anónimo disse...

Ele não se queixa, constata. Basta assistir a 2 ou 3 vídeos para ver em que contexto se queixa "que não o deixam falar", e os largos momentos em que aguarda em silêncio e com educação que possa retomar o uso da palavra.
Seria interessante era saber os motivos que levam o prof. Mário Pereira a interromper um vereador no legítimo uso da palavra, e quando a mesma lhe foi concedida e é cronometrada.
Será uma forma subtil de censura já que o glorioso partido não pode fazer como noutros cenários em que manda uma rapaziada buscar e encarcerar (no mínimo) quem se atreve a ter uma voz discordante. Por cá as sucessivas interrupções vão fazendo o que podem para silenciar quem incomoda.