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segunda-feira, 12 de outubro de 2015

No alto do Moinho da Sartela a observar a política alpiarcense


A governação anterior do PS teve muitos defeitos, mas também a virtude de combater o marasmo em que esta terra se tinha tornado sob a gestão continuada da CDU.
Estando no alto do Moinho da Sartela a observar a política alpiarcense diria que a actual oposição do PS tem sido nula e a estratégia de afastamento do TPA tem levado a que hoje em dia não sejam reconhecidos como uma verdadeira alternativa à CDU.
Os recentes resultados obtidos nada representam. Apenas confirmam que o povo, ao contrário do que muitas vezes querem fazer passar, não é burro e decide com sabedoria.
O actual PS- Alpiarça beneficiou do voto de protesto contra o governo do PSD/CDS de Passos Coelho e Portas, tal como o PSD tinha beneficiado em 2011 com o voto contra José Sócrates.
Nem em 2011 nem em 2015 os votos são fiáveis para futuras decisões eleitorais.
O PS no recente comunicado apenas confirma que não trabalha com regularidade e reconhece que a sua oposição é pouca, de má qualidade, e reconhece ainda que em 2 anos de oposição não apresentou nenhuma proposta ao contrário do TPA.
A estratégia da actual concelhia do PS, com a tentativa de afastamento do TPA acaba por não ser benéfica para os socialistas que não são vistos pela população como uma alternativa ao actual executivo.
Quando poderiam afirmar-se e marcar posições firmes de alternância e combate à política de atraso que a CDU promove, ficam-se nas covas e passam a ideia que preferem combater quem demonstra as falhas da CDU do que fazer o que deveriam como grande partido da oposição.
A questão que fica no ar é se a concelhia do PS-Alpiarça antecipadamente já previa a comunhão PS-PCP promovida por António Costa a nível central? 
Como é que não podem estar totalmente divididos se muitos socialistas da linha "Seguro" foram durante anos e anos humilhados pelo PCP-Alpiarça e agora esta concelhia do PS tem andado como muleta e de braço dado com a política deste executivo?
Alguém crê que os socialistas que em 1997 ganharam as eleições pela primeira vez à CDU se podem rever e colaborar na política de 'não oposição' e silenciamento feita pela actual concelhia? 

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