A taxa de 8 cêntimos por cada saco de
supermercado que o Governo pretende implementar em 2015 vai ter um impacto
negativo na economia, não devendo o Estado arrecadar a receita prevista de 40
milhões de euros, diz a indústria.
A redução na procura de sacos de
plástico, caso vá avante a taxa proposta, terá impacto junto dos fabricantes
portugueses de sacos de plástico. "Muito poucos ou nenhuns
consumidores/utilizadores de sacos estarão disponíveis para pagar uma taxa, que
corresponde a mais de 500% do valor comercial dos mesmos. Não havendo procura e
necessidade de fabrico, à generalidade dos fabricantes, essencialmente PME, não
restará outra solução que o seu encerramento por extinção da sua
atividade", considera Borges Amaral, da direção da Associação Portuguesa
das Indústrias de Plástico (APIP).
Só na fabricação estarão em causa
perto de 1500 postos de trabalho, aos quais se somarão outros da cadeia de
valor. "Podem estar em risco algumas dezenas de indústrias, mais de 1500
colaboradores, um volume de negócios superior a 40 milhões de euros, dos quais
cerca de entre 30 a 40% para o mercado externo", alerta Borges Amaral.
"O pior de tudo é que o Estado nem terá as receitas previstas de mais de 40 milhões de euros. Vai sim receber muito menos contribuições das empresas deste setor, muito menos contribuições dos trabalhadores e aumentarão com certeza os encargos sociais por milhares de postos de trabalho que irão estar em risco", conclui Borges Amaral.
"O pior de tudo é que o Estado nem terá as receitas previstas de mais de 40 milhões de euros. Vai sim receber muito menos contribuições das empresas deste setor, muito menos contribuições dos trabalhadores e aumentarão com certeza os encargos sociais por milhares de postos de trabalho que irão estar em risco", conclui Borges Amaral.
«DV»
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