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segunda-feira, 7 de julho de 2014

TÓPICOS DO POVO



Um enigma da consciência no inverso da gratidão. Neste mundo de competição toda a riqueza humana se perde sem que se ganhe mais vida. Atropelos sobre atropelos, numa ânsia de mais dimensão. Anuncia-se o sol e mais sol, quando o que temos e tivemos são nuvens, muito ofuscantes, mais do que as que desejávamos e merecíamos. Numa desorganização, a teimar não retroceder e, bem pelo contrário, diariamente a crescer.

Os “S. Pedros”, contrariando a ordem natural das coisas, em pleno verão, resolveram desencadear uma monumental tempestade. Um tufão que, como todos os tufões, vai deixar tudo arrasado, desordenado, a precisar de muito tempo para de novo haver Organização e ordem.
Os “santos” cá da terra, de nomeada, irrequietos,e a maioria aldrabões cheiram a mofo. Vemo-los muito activos, com novidades e propostas que, no seu tempo, peremptoriamente sempre recusaram. Que coerência!
Não vou falar dos “filhos” contestatários, que permanentemente vivem em guerra aberta. Mas temos de conhecer o porquê: Quais as motivações, as diferenças, as visões, os projectos, as propostas; ou será afinal pela defesa da herança que na realidade não existe. Se assim for não faz nenhum sentido. Por agora há um só herdeiro. Há muito que um deles cedo e bem a declinou. Queremos saber e conhecer as diferenças porque se as não conhecermos estamos perante a fuga. Temos memória e a história ensinou que mesmo na nobreza sempre houve traição.
Mais cedo ou mais tarde vamos ter de regressar a casa e ao meio familiar. Poderemos regressar moribundos ou meio ressuscitados, bem vistas as coisas, tudo isto é insólito e, mais do que isso, resulta de vidências próprias ou endossadas, a contrariarem a história e o passado, com um sabor a desgosto.

(*) Colaborador identificado

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