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sábado, 12 de julho de 2014

Seguro, preferido entre líderes, perde para candidato Costa


O Partido Socialista, que registou mais uma queda em sondagens eleitorais, teve uma pequena vitória. De acordo com os dados apurados pela Eurosondagem, que sondou os portugueses relativamente à sua preferência entre os líderes políticos, António José Seguro continua a liderar. Porém, quanto instados a responder sobre quem preferem à frente do PS, os portugueses prefeririam que fosse António Costa o presidente da Câmara Municipal de Lisboa.
António José Seguro continua a ser o líder político que maior preferência dos portugueses recebe, apurou uma sondagem realizada para o Expresso e a SIC publicada ontem na edição diária do semanário.
Porém, se estas são boas notícias para os lados do Largo do Rato, o resultado deve ser analisado à luz de outra questão. De acordo com os mesmos resultados, quando questionados sobre quem gostariam de ver a chefiar o Partido Socialista, os inquiridos preferiram na sua maioria (63,3%) o nome de António Costa, sendo que aqui terão sido consultados habituais votantes noutros partidos e que a questão era, na realidade, quem acha “quem acha que vai ganhar as primárias no PS”.
Assim em setembro será de esperar que o autarca alfacinha seja o vitorioso no exercício interno do partido, confrontando-se depois, em 2015, expectavelmente, com o pouco credibilizado primeiro-ministro Pedro Passos Coelho.
Mas organizemo-nos. Em termos das preferências dos portugueses relativamente aos líderes políticos, Seguro lidera com 24,3%, sendo seguido, à distância por Paulo Portas (CDS), que consegue a preferência de 10% dos portugueses. O Presidente da República recebe 9,2% dos ‘votos’ dos inquiridos.
O líder comunista segue na quarta posição com 6,6%, sendo que a liderança bicéfala de Catarina Martins e João Semedo (Bloco de Esquerda) tem nota negativa (-5%), posição partilhada com Pedro Passos Coelho com um resultado de -11,2%.
Ao nível das instituições, o Ministério Público (-12,8%), os Juízes (-4,8%) e a Assembleia da República (-3,8%), são apenas parte de um problema maior para os portugueses, um problema chamada Governo, que recebe uma nota negativa de -26,3%, resultado que espelha bem, apesar de uma melhoria de três pontos, o descontentamento dos portugueses com as linhas de governação seguidas pela coligação. 
«NM»

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