Por: Miguel Sá Pereira |
Há três anos apoiei
Francisco Assis e passados três anos não só encontro reforçada a
fundamentação dessa decisão, que então partilhei com os militantes do PS de
Alpiarça, como em coerência e convicção apoio a candidatura de António Costa a
Secretário Geral do meu Partido.
É preciso uma voz
forte capaz de unir e fortalecer o PS e o País, para vencer todos os desafios
que Portugal Enfrenta.
Também na Vida
política, as roturas são por vezes uma efectiva necessidade, um caminho para
uma solução. Pois bem, concordo que o PS precisava de uma rotura, de uma
mudança, de afirmar claramente politicas diferentes, de afirmar ideias de
governação fortes na defesa do nosso país e na defesa dos interesses nacionais
na Europa.
Como António Costa
referiu no discurso de apresentação da sua candidatura:- É necessário acabar
com o ataque impiedoso aos valores e direitos da nossa democracia.
- É necessário um
rumo, uma visão e uma agenda estratégica forte que leve à modernização do seu
tecido económico e não desperdice os seus quadros.
- Na última década
Portugal cresceu no Conhecimento, a aposta do PS na formação de pessoas foi uma
meta ganha que agora é tratada de modo inqualificável, incentivando à
emigração.
O PS tem de estar à
altura das suas responsabilidades e ao lado do povo português nas suas
exigências.
Vejo qualidades mais
que suficientes em António Costa para traçar este caminho de esperança. Voltar
a acreditar num país justo, devolver Portugal aos Portugueses e livrar Portugal
deste enorme buraco em que se encontra.
Ao contrário do que a
aliança política PPD PSD/CDS PP refere, este não foi o memorando que José
Sócrates assinou. A política de Passos Coelho, Paulo Portas, Vítor Gaspar,
Carlos Moedas sempre se norteou pelo “custe o que custar”, “vamos além da
troika”, “este governo vai cortar como ninguém mais cortou”, e assim tem sido,
a austeridade cega com consequências devastadoras para o presente e futuro do
nosso país. Pura incompetência, falta de visão, credibilidade e coragem para
reestruturar o que deve ser reestruturado.
Importa lembrar que
esta foi a maior crise dos últimos 80 anos que assolou a Europa e não um
problema de Portugal.
O PS não conseguiu
nestes três anos de Oposição clarificar essa realidade aos Portugueses e gerar
a confiança que todos precisamos para acreditar numa alternativa. E é
exactamente esse vazio de ideias e de rumo que está em causa e que queremos
discutir no PS.
Os Estatutos são um
instrumento ao serviço do Partido, jamais poderão ser apresentados como um
bloqueio à livre e salutar discussão sobre o futuro do maior Partido da
Oposição. Este é um argumento incompreensível, inadmissível, que fica aliás
muito mal num Partido Livre e Democrático como o PS.
E, recusando – me
agora e no futuro a alimentar conflitos de nível duvidoso que não são mais do
que defesas e ataques de natureza pessoal, descuidando do que realmente deve
importar: aproximar o PS dos Portugueses, apenas direi que:
Pela experiência governativa,
pelo trabalho que está à vista de todos na Câmara Municipal de Lisboa, António
Costa é a pessoa certa para liderar o PS e o PAÍS.
Um Senhor Político
que procura fazer as pontes que melhor concretizam o interesse público, um
Líder com maturidade e determinação que mobiliza os cidadãos.
EU APOIO ANTÓNIO COSTA À LIDERANÇA DO PS E A PRIMEIRO-MINISTRO DE PORTUGAL.
É MESMO DE ANTÓNIO
COSTA QUE O POVO GOSTA!