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domingo, 8 de junho de 2014

Declaração de Apoio a António Costa

Por: Miguel Sá Pereira

Há três anos apoiei Francisco Assis e passados três anos não só encontro  reforçada a fundamentação dessa decisão, que então partilhei com os militantes do PS de Alpiarça, como em coerência e convicção apoio a candidatura de António Costa a Secretário Geral do meu Partido.

É preciso uma voz forte capaz de unir e fortalecer o PS e o País, para vencer todos os desafios que Portugal Enfrenta.

 Também na Vida política, as roturas são por vezes uma efectiva necessidade, um caminho para uma solução. Pois bem, concordo que o PS precisava de  uma rotura, de uma mudança, de afirmar claramente politicas diferentes, de afirmar ideias de governação fortes na defesa do nosso país e na defesa dos interesses nacionais na Europa.

 Como António Costa referiu no discurso de apresentação da sua candidatura:- É necessário acabar com o ataque impiedoso aos valores e direitos da nossa democracia.

 - É necessário um rumo, uma visão e uma agenda estratégica forte que leve à modernização do seu tecido económico e não desperdice os seus quadros.

 - Na última década Portugal cresceu no Conhecimento, a aposta do PS na formação de pessoas foi uma meta ganha que agora é tratada de modo inqualificável, incentivando à emigração.

 O PS tem de estar à altura das suas responsabilidades e ao lado do povo português nas suas exigências.

 Vejo qualidades mais que suficientes em António Costa para traçar este caminho de esperança. Voltar a acreditar num país justo, devolver Portugal aos Portugueses e livrar Portugal deste enorme buraco em que se encontra.

 Ao contrário do que a aliança política PPD PSD/CDS PP refere, este não foi o memorando que José Sócrates assinou. A política de Passos Coelho, Paulo Portas, Vítor Gaspar, Carlos Moedas sempre se norteou pelo “custe o que custar”, “vamos além da troika”, “este governo vai cortar como ninguém mais cortou”, e assim tem sido, a austeridade cega com consequências devastadoras para o presente e futuro do nosso país. Pura incompetência, falta de visão, credibilidade e coragem para reestruturar o que deve ser reestruturado. 

Importa lembrar que esta foi a maior crise dos últimos 80 anos que assolou a Europa e não um problema de Portugal.

 O PS não conseguiu nestes três anos de Oposição clarificar essa realidade aos Portugueses e gerar a confiança que todos precisamos para acreditar numa alternativa. E é exactamente esse vazio de ideias e de rumo que está em causa e que queremos discutir no PS.

  Os Estatutos são um instrumento ao serviço do Partido, jamais poderão ser apresentados como um bloqueio à livre e salutar discussão sobre o futuro do  maior Partido da Oposição. Este é um argumento incompreensível, inadmissível, que fica aliás muito mal num Partido Livre e Democrático como o PS.

 E, recusando – me agora e no futuro a alimentar conflitos de nível duvidoso que não são mais do que defesas e ataques de natureza pessoal, descuidando do que realmente deve importar: aproximar o PS dos Portugueses, apenas direi que:  

Pela experiência governativa, pelo trabalho que está à vista de todos na Câmara Municipal de Lisboa, António Costa é a pessoa certa para liderar o PS e o PAÍS.

 Um Senhor Político que procura fazer as pontes que melhor concretizam o interesse público, um Líder com maturidade e determinação que mobiliza os cidadãos.

 EU APOIO ANTÓNIO COSTA À LIDERANÇA DO PS E A PRIMEIRO-MINISTRO DE PORTUGAL.

É MESMO DE ANTÓNIO COSTA QUE O POVO GOSTA!