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sexta-feira, 16 de novembro de 2012

No combate ao desemprego


Deputados vão ganhar 9,8 milhões em 2013, menos 8,2%
Há ainda 2,9 milhões em ajudas de custo, 395 milhões em subsídios de reintegração e despesas de transporte de 3,3 milhões de euros
O Orçamento da Assembleia da República (AR) para 2013, publicado esta sexta-feira em Diário da República, prevê uma despesa superior a 9,8 milhões de euros com remunerações certas e permanentes dos deputados. O valor representa uma queda de 8,2% face ao orçamentado para este ano.

Deste valor, a «fatia de leão» (cerca de 9 milhões de euros) correspondem aos vencimentos ordinários, sendo que apenas 754 mil euros serão pagos a título de vencimentos extraordinários.

Mas os representantes do povo têm ainda direito a outras fatias do orçamento da AR: por exemplo, a título de abonos variáveis e eventuais, prevê-se o pagamento aos deputados de 2,9 milhões de euros em ajudas de custo (mais 2,4% que em 2012) e em subsídios de reintegração estão estimados 395 mil euros. 

Se aos deputados somarmos todo o restante pessoal que trabalha para o Parlamento, as despesas com pessoal vão rondar os 42,2 milhões de euros.

Este valor consome assim a maior parte das despesas correntes, que vão totalizar 62,7 milhões de euros, menos 5% que em 2012. 

Cerca de 16,3 milhões de euros são destinados à aquisição de bens e serviços. Aqui se incluem 3,6 milhões em despesas com transportes, sendo que os deputados absorvem 3,3 milhões. 

Da parte das receitas, o orçamento da AR prevê 51,2 milhões de euros, dos quais 50,8 milhões correspondem a transferências correntes da Administração Central.

Noticia relacionada:
"Um milhão sem receber subsídio de desemprego": 

1 comentário:

Anónimo disse...

395 milhões em subsídios de reintegração e despesas de transporte de 3,3 milhões de euros.
ROUBAR AOS POBRES PARA DAR A ESTA CLASSE POLÍTICA QUE CONTINUAM COM OS MESMOS PRIVILÉGIOS.
Alguém me sabe informar se a lei de reintegração ainda existe também nas Câmaras Municipais?