A taxa oficial de desemprego está nos 15,8%, mas o valor real já atinge os 23%.
Há 1,4 milhões de portugueses sem trabalho em Portugal e apenas 370 mil recebem subsídio, o que deixa um milhão sem este apoio social. A taxa de desemprego jovem volta a bater recordes e, no terceiro trimestre do ano, atinge os 39%, o que equivale a 175,1 mil pessoas. A licenciatura já deixou de ser garantia de emprego, com 137,5 mil ‘doutores' à procura de trabalho.
A taxa de desemprego no terceiro trimestre do ano foi de 15,8 por cento, o que totaliza 870,9 mil desempregados, segundo dados revelados ontem pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Mas se juntarmos a este número o subemprego parcial (pessoas que querem trabalhar mais horas mas não têm oportunidade) e os inactivos (que já desistiram de procurar emprego) chega-se a uma taxa real de desemprego de 23 por cento - 1,367 milhões de portugueses sem trabalho. Pedro Passos Coelho reagiu com um alerta: "O desemprego é um processo pelo qual o País tem de passar", reiterando que esta taxa ainda vai aumentar "antes de assistirmos ao seu declínio". Apesar disso, o primeiro-ministro considera que os números oficiais estão "em linha" com as previsões do Governo.
O INE aponta ainda que um dos factores que explicam a subida do desemprego - a taxa oficial de 15,8% representa um aumento de 0,8 pontos percentuais face ao trimestre anterior e 3,4 pontos percentuais por comparação com o mesmo período de 2011 - é a diminuição do número de pessoas empregadas nas áreas da administração pública, defesa e Segurança Social. Eugénio Rosa, economista e membro da CGTP, explicou ao CM que se trata de funcionários públicos com contratos a prazo que não foram renovados: 26,9 mil num ano.
Do outro lado da crise estão os portugueses com dois trabalhos para pagarem as contas. Segundo o INE, eram 214 mil pessoas. Precários com contratos a termo chegavam aos 639 mil.
Fonte:CM
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3 comentários:
AS RECEITAS DO IMI para ajudar este tipo de desempregados em Alpiarça ou para obras de fachada?
Porque razão estas pessoas que não recebem subsidio não as integram nas câmaras e na policia a prestar serviços e remuneradas. Existe muita gente com qualificação para estes serviços.Falo destes mas há mais serviços.
teremos que suportar as dividas da Agro Alpiarça através das receitas do IMI em prol de meia dúzia?
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