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sábado, 8 de outubro de 2011

Será que o Executivo da CDU já leu o "Documento Verde"?

Agora é que se vai saber que em termos contabilísticos Portugal é parecido com um queijo suíço muitos buracos!
Agora é que Passos Coelho vai passar da probabilidade de pedir um novo resgate para a certeza!
Agora é que Miguel Relvas vai ter que encarar de frente uma realidade que não quer: a extinção/fusão de municípios e não somente de freguesias!
Aliás, e diga-se a propósito deste tema, que se as freguesias representam um encargo menor porque não se mexe naquilo que tem um encargo maior: os municípios alguns deles sem qualquer razão de existência?
Diga-se também, e depois de ter visto o programa Prós e Contras onde participou Miguel Relvas, que se a reforma do mapa autárquico não for imposto pelo governo então nada se fará voluntariamente e então sê-lo-á feito por imposição da Troika, que não terá qualquer consideração pelos interesses partidários instalados nos municípios, que apenas dirá ao governo português sem uma reforma administrativa a sério não haverá cheque.
Alpiarça, já aqui o escrevi, situada a poucos quilómetros de duas cidades, sendo uma delas a capital de distrito, tem o seu destino traçado extinção ou fusão!
Neste particular, porque será que já não me admira, o silêncio do executivo municipal é gritante!
Será que o executivo não leu o documento verde?
Será que não contactou o ministério que tutela a reforma administrativa para esse efeito?
É que, das duas uma, se não leu e não contactou do que está à espera para o fazer?
E se já leu e contactou e tem a informação porque não está ela disponibilizada no site oficial da Câmara?
Ou estará à espera de Junho de 2012 para enquadrar a possível revolta dos alpiarcenses na estratégia de agitação social organizada pela CGTP?
O futuro o dirá!
De um leitor
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1 comentário:

Anónimo disse...

"Ou estará à espera de Junho de 2012 para enquadrar a possível revolta dos alpiarcenses na estratégia de agitação social organizada pela CGTP?"

Deve ser mais isso!

Aliás os partidos falam muito nos trabalhadores, nos desfavorecidos, mas apenas numa estratégia partidária.

Não fosse assim, e especialmente os partidos da dita esquerda já teriam pedido a redução do nº de deputados.

Basta vontade porque a lei está feita e estabelece um máximo e um mínimo de deputados.

Se o mínimo não for nesta altura de grave crise e de insolvência do Estado, quando o será?

Quem se preocupa com os mais desfavorecidos e, sabendo que o Estado está falido (ou lá perto) devia ter o bom senso de propor poupanças dos mais FAVORECIDOS (os partidos, os deputados, etc) para canalizar esse dinheiro para o apoio social aos mais DESFAVORECIDOS.

Bem posso (e podemos) esperar sentados que essa gente não abre mão dos seus privilégios.

Do discurso à prática vai uma distância maior do que da Terra a Plutão!