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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Poderíamos escrever livros e livros e nunca passaríamos da discussão


Agora a coberto da crise tudo parece ser desculpável. Portugal quer continuar a ser um país de brandos costumes e um paraíso para toda a estirpe de bandidagem.
Claro que nos preocupam os ladrões do pé da porta porque nunca sabemos quando nos assaltam em plena rua ou nos escalam os muros e janelas para nos roubarem dentro de casa.
Mas como país devíamos estar preocupados com aqueles que impunemente nos têm vindo a roubar há décadas.
Por muito que nos custe admitir tem de haver uma remodelação profunda no nosso sistema judicial desde os tribunais à maneira de trabalhar dos próprios escritórios de advogados que tudo fazem para adiar ad eternum os processos até que prescrevam, e por prescreverem não significa que as pessoas não fosse culpadas, o que acontece é que acabaram por não serem julgadas.
Lamentável é que estas pessoas que sugaram o tutano ao país e enriqueceram à nossa custa enquanto povo ainda vêm displicentemente para os programas de televisão "armarem-se" em "santinhos" e provavelmente até pedirem chorudas indemnizações.
Pudera, quando chega a certos níveis levantam-se muros de silêncio porque até os mais pequenos temem perder certas mordomias.
Muitas gerações passarão até vermos um ministro, um secretário de estado, um juiz, um presidente de câmara atrás das grades por desviar dinheiro ou receber "luvas".
Por: Prozis

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