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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

A onda de assaltos no concelho de Alpiarça e zonas vizinhas, parece não ter fim à vista

Diz quem sabe que com a crise económica que atravessamos o roubo por esticão e assaltos a residências tende a aumentar.
Nas últimas semanas vários idosos de Alpiarça e Vale de cavalos na sequência daquilo que temos vindo a noticiar, foram vítimas de roubo por esticão pelos "exploradores" de cordões de ouro e outras peças do mesmo metal.
Uma septuagenária moradora na rua do Valdaque - Alpiarça, contou-nos a sua tragédia ao ser abordada por dois salteadores que lhe arrancaram sem dó nem piedade o fio de ouro que trazia ao pescoço. " O meu marido avisou-me tantas vezes para que não andasse com o fio... mas a gente pensa sempre que essas coisas só acontecem aos outros.Depois é que é o delas!- desabafou com alguma tristeza.
Também em Vale de Cavalos outros idosos foram roubados. Curiosamente alguns na mesma rua no espaço de um mês viram as suas casas assaltadas pelos larápios do metal amarelo. No caso de uma octogenária que abriu a porta ao ouvir o cão ladrar, os ladrões forçaram mesmo a entrada tendo levado a carteira e o telemóvel da velha senhora.A coisa é mesmo séria e todos devemos estar atentos a esta nova realidade. Já não é só nas grandes cidades que acontecem os roubos por esticão e de escalada. Afinal podem acontecer até na aldeia mais comunal e pacata deste país.Pode acontecer a qualquer um de nós.
Repórter Y

6 comentários:

Anónimo disse...

Tá visto que de futuro, mesmo contra a vontade da Lei, teremos de organizar milícias para combater esta canalha que atormenta a nossa sociedade. E se calhar teremos de começar pela canalha que deu origem a tudo isto.

Anónimo disse...

Segundo as vítimas as autoridades têm-lhes mostrado fotografias de alguns "activistas" do gamanço, para reconhecimento.
Almeirim parece ser o quartel general do gang que tem lançado o terror na zona.
Não vamos dizer a raça porque senão ainda somos acusados de xenófobos e perseguidores das minorias étnicas que tanto sofrem, coitadas...

Prozis disse...

Poderíamos escrever livros e livros e nunca passaríamos da discussão. Agora a coberto da crise tudo parece ser desculpável. Portugal quer continuar a ser um país de brandos costumes e um paraíso para toda a estirpe de bandidagem. Claro que nos preocupam os ladrões do pé da porta porque nunca sabemos quando nos assaltam em plena rua ou nos escalam os muros e janelas para nos roubarem dentro de casa. Mas como país devíamos estar preocupados com aqueles que impunemente nos têm vindo a roubar há décadas. Por muito que nos custe admitir tem de haver uma remodelação profunda no nosso sistema judicial desde os tribunais à maneira de trabalhar dos próprios escritórios de advogados que tudo fazem para adiar ad eternum os processos até que prescrevam, e por prescreverem não significa que as pessoas não fosse culpadas, o que acontece é que acabaram por não serem julgadas. Lamentável é que estas pessoas que sugaram o tutano ao país e enriqueceram à nossa custa enquanto povo ainda vêm displicentemente para os programas de televisão "armarem-se" em "santinhos" e provavelmente até pedirem chorudas indemnizações. Pudera, quando chega a certos níveis levantam-se muros de silêncio porque até os mais pequenos temem perder certas mordomias. Muitas gerações passarão até vermos um ministro, um secretário de estado, um juiz, um presidente de câmara atrás das grades por desviar dinheiro ou receber "luvas".

Anónimo disse...

Quero enviar daqui um alerta para as pessoas que costumam fazer caminhadas na zona da barragem, principalmente às mulheres. Soube que, há dias, foram vítimas de tentativa de assalto e violação duas mulheres que andavam a fazer a caminhada do lado da barragem oposto à estrada (do lado da ponte em madeira e do assador). Daí o alerta. Há que ter cuidado com os sítios e com os horários a que se fazem as caminhadas.
Penso que a Câmara deveria ter feito um comunicado à população a prevenir desta situação e arranjar condições para as pessoas continuarem a usufruir de tão maravilhoso espaço, ainda por cima em prol do exercício físico e do bem-estar de cada um que frequenta aquele local. Não é só depois da casa arrombada...!

Anónimo disse...

Não vamos dizer a raça e tal...(?)
Esta é mesmo à Pinto da Costa, LOL.

Anónimo disse...

Um dia destes vamos ter de "parar para pensar", como dizia um colaborador deste jornal, há algum tempo.
Eu diria mesmo que temos de repensar a nossa vida.
Esta situação só nos conduz a um desastre completo.
Contudo,admira-me muito que com tanta gente culta, tantos graus académicos,tanta sumidade na política, ninguém conseguiu ver para onde caminhávamos com o deboche existente desde há tantos anos nos mais variados sectores da economia, da política, do trabalho, da saúde, do ensino etc etc. deste país, que afinal, tem andado desgovernado.
E os governantes de então eram os mesmos de hoje!...
Curioso, como é isto possível?
Foi necessário vir gente de fora para nos dizer o que devemos fazer dentro da nossa própria casa.
É no mínimo uma situação vexante, em meu entender, que já no outono da vida,nunca tive ninguém à porta a pedir-me uma dívida e muito menos a dizer, como devo governar a minha casa.

J. Salgado