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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Já nem as Confederações acreditam no Governo

Noticia o ‘Económico” que nem a “Confederação de Industria Portuguesa e a CGTP acreditam nos planos do Governo contra o desemprego” e quando as Confederações põem em causa a capacidade do Governo é sinal que não há confiança.

Acrescenta ainda o “Económico” que o «novo programa do Governo para incentivar as empresas a dar trabalho e formação aos desempregados não é uma solução para o problema do desemprego».

«Muito dinheiro foi entregue ao longo dos anos em nome de formação a empresas, e a maior parte dos empresários - houve excepções positivas, com certeza -, mas a maior parte, em nome de estar a fazer formação, usa mas é o trabalho das pessoas disponíveis e não há formação nenhuma, não há nenhuma perspectiva de envolvimento futuro no emprego", disse o secretário-geral da CGTP».

Carvalho da Silva não acredita por isso na eficácia do programa, até porque "a generalidade das empresas andam aí dizer que têm que reduzir o emprego, o Estado anda a reduzir o emprego. Estamos cheios de propaganda para esconder o que é fundamental", sublinhou.

Por seu lado, o presidente da CIP, António Saraiva, disse que "todos os programas que visam reduzir o desemprego são bem-vindos. De qualquer maneira, as políticas activas de emprego têm que ser integradas num programa mais amplo, de competitividade e crescimento, porque só isso é que, efectivamente, se reduz o desemprego".

"O resto, enfim, são coisas que se aplaudem mas que não resolverão o problema com que estamos neste momento", porque "as empresas só contratam pessoas quando têm a necessidade de as contratar, quando têm acréscimo de encomendas ou quando a empresa desenvolve a sua actividade.

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