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quarta-feira, 5 de novembro de 2014

A oposição que temos (ou que merecemos)

Os vereadores da oposição infelizmente continuam a ter dificuldades em enxergar que a mensagem que conseguiram fazer passar para o exterior é exactamente a de que: não conseguem apresentar soluções para o quer que seja


Por: M.C. (*)



1 - Quando da discussão/aprovação do Orçamento de Estado/2015 (OE) na Assembleia da República (AR) os deputados da oposição criticaram fortemente o partido que mais deputados tem na AR.
Maria Luís Albuquerque, ministra das Finanças, ouviu serenamente os deputados da oposição; tomou apontamentos, fez recolhas aos documentos na sua posse mas acima de tudo escutou atentamente os deputados que criticavam o orçamento em causa.
No final de falarem, disse-lhes mais ou menos isto: “este foi o Orçamento de Estado que melhor se conseguiu fazer. Os senhores deputados que estão aí nas bancadas só a criticar tem ideias ou soluções melhores? Então apresentem-nas que terei muito gosto e prazer em analisá-las de forma que as possa englobar no presente OE!”
Claro que os partidos da oposição não apresentaram soluções nenhumas.
Continuarão a ser simplesmente “partidos de oposição” minoritários como dificilmente alguma vez serão “Governo” porquanto só sabem criticar e incapazes de apresentar o quer que seja para mudar o que a maioria faz.
Os eleitores não acreditam neles porque os conhecem de “ginjeira”. Sabe muito bem que não merecem credibilidade e jamais serão Governo.
Apenas incomodam com o barulho que fazem ou quando se colocam nos bicos-dos-pés para darem nas vistas

2O executivo comunista que governa a Câmara Municipal de Alpiarça também é criticado pela oposição (Vereador Francisco Cunha do TPA/PSD -Pedro Gaspar/PS) por ir gastar milhares de euros no “Complexo Desportivo do Casalinho”; de não ser capaz de resolver o problema da Barragem dos Patudos; de não apresentar os documentos pedidos pelos vereadores; de não entregar a comparticipação devida à Fundação José Relvas ou de permitir que Alpiarça continue a ser um autêntico marasmo” porque não consegue fazer nada, salvo: tapar alguns buracos ou caiar algumas paredes entre outros “mimos”.
Mas, que saibamos, esta oposição ainda não conseguiu apresentar solução alguma (no papel) para resolver os problemas que dizem existir no Concelho e muito menos foi capaz de apresentar projectos viáveis de forma que possam ser discutidos e aprovados em reunião de Câmara.
Claro que não o fazem pela simples razão de que (como os partidos em minoria na AR) só sabem dizer mal ou criticar o que os outros fazem porque não são capazes de fazer melhor.
Como os partidos da oposição, na Assembleia da República, também os eleitores (alpiarcenses) conhecem de “ginjeira” este tipo de oposição - e os seus vereadores - pela simples razão de que não presta para nada e muito menos consegue fazer melhor do que aqueles que lá estão.
Os vereadores da oposição continuam, infelizmente, a ter dificuldades em enxergar que a mensagem que conseguiram fazer passar para o exterior é exactamente que “não conseguem apresentar soluções para o quer que seja” excepto: fazerem barulho e às vezes… até conseguem colocar-se nos bicos-dos-pés para darem nas vistas.
Como os pequenos partidos da oposição na Assembleia da República dificilmente governarão os destinos da autarquia alpiarcense.
(*) Colaborador do JA

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