Comissão Política pressionou líder para que o PS apresente propostas concretas.
A reunião da Comissão Política do PS da última segunda-feira serviu
para António José Seguro deixar duas mensagens: é preciso preparar o
partido para a hipótese cada vez mais alargada de a legislatura não
chegar ao fim e assumir perante os portugueses que muitas das coisas que
lhes têm sido retiradas não poderão ser restituídas mesmo que os
socialistas assumam o poder.
Segundo várias fontes presentes na reunião, o secretário-geral do PS
reconheceu que a situação do país tem mudado muito nos últimos meses e
que, se quando foi eleito pensou que estaria na oposição até 2015, o
"alarmismo social" e a fase crítica que o país vive sugere que essa
ideia seja "revista". No entanto, Seguro também terá dito que não sabe
se o PS já está preparado para fazer esta análise.
Numa reunião muito participada, com muitas intervenções das várias
alas do partido, terá ainda sido unânime a pressão para que o PS assuma
propostas concretas na praça pública e tome a dianteira do debate
inevitável que tem que ser feito de renegociação da dívida e do próprio
memorando de entendimento com a ‘troika'.
«DE»
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