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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

LEITOR CRITICO: " Absteve-se? A abstenção é NIM. O PCP ou estava contra ou a favor"

Absteve-se? A abstenção é NIM.
O PCP ou estava contra ou a favor.
O "NIM" é o voto dos que gostam de estar bem com Deus e com o Diabo.
Se tinha dúvidas de alguma coisa menos correcta, votava contra e fazia uma declaração de voto.
Se estava a favor de uma empresa que criaria postos de trabalho e que traria alguma vida à zona industrial, votava sim.
Diga-se que a zona industrial, na altura, se não fossem as duas empresas externas que se instalaram era uma zona de "xafaricas".
Tanto podiam funcionar ali, como em qualquer barracão.
A forma correcta de estar na política é estar bem com a consciência e votar sem olhar a quem apresenta as propostas.
Votar contra apenas porque não são "dos nossos" na maioria das vezes é estar contra o interesse público.
Da mesma forma, apresentar uma proposta só porque foram directivas de um controleiro, ou porque Lisboa assim o quis, normalmente não é sinónimo de ser algo que interesse à população.
É por isso que a eleição pelo menos de um deputado independente iria por ordem na "coisa pública".
Votar favoravelmente tudo o que fosse do interesse da Vila, e da população em geral, desde que o projecto fosse favorável, independentemente de quem o apresenta.
E na mesma ordem de ideias, votar contra TUDO o que não respeite as legítimas aspirações dos alpiarcenses.
É o nova forma de olhar para a política que se exige no futuro.
E toda e qualquer proposta deve justificar a sua sustentabilidade financeira durante 20 ou 30 anos.
Há pouco li neste jornal uma crítica à forma como o executivo do PCP modificou o projecto inicial da biblioteca.
Pois bem, embora neste comentário critique o PCP, quero deixar claro que neste assunto apoio a 100% a decisão tomada.
O executivo PS, numa obra "novo-riquista" executou o projecto da biblioteca como se o dinheiro fosse coisa que andasse por aí aos pontapés.
Quero dizer com isto, que são dos tais projectos muito bonitos, mas que na prática em manutenção custam largas dezenas de milhares de euros anualmente.
Isso não é sustentável, nem nunca será.
Exemplo disso é a forma como os países nórdicos abordam estes temas.
Fazem tudo, forte e "feio". mas que não deixa de ser barato, eficiente, e cumpre a missão para que foi proposto.
Em Portugal, os "ro-co-cós" custam milhões e depois falta para o básico.
O que foi gasto na biblioteca em acessórios arquitectónicos dava para milhares de outros livros , ou DVD's.
É meu entendimento que qualquer investimento deve ser visto assim:
Instalações práticas e funcionais, equipamentos eficientes mas espartanos, e que no futuro tenha o mínimo custo de manutenção possível.
Dinheiro mal gasto é sinónimo de sub desenvolvimento
Noticia relacionada:
  "A instalação da Monliz em Alpiarça":

2 comentários:

Anónimo disse...

Chama-se a isto mistificação!
O comentarista deve ter aprendido bem a lição. A propaganda de Hitler era exímia neste assunto, e o comentarista deve ter lido alguma coisa de Goebels.
Aqui não é sim ou nim - é perlimpimpim ou a arte de enganar assim.
Os eleitos da CDU deixaram bem expresso o seu apoio à instalação desta, como de qualquer outra, fábrica. Está escrito na acta, não pode negar.
O que estava em discussão e foi votado foi a declaração de interesse municipal. Levantaram inúmeras questões que, como era hábito do então presidente Rosa do Céu, não foram respondidas ou esclarecidas. Por isso se abstiveram, não contra a instalação da fábrica, mas ne declaração de interesse municipal.
Não sei se se recorda, mas houve inúmeras situações em que o interesse foi de familiares e amigos de responsáveis autárquicos. Leia os jornais da altura.
De resto, quantas da empresas instaladas em Alpiarça tiveram a declaração de interesse municipal.
Votar, sem ser em consciência, com um seguidismo cego, foi o que fizeram os eleitos do PS, que não ficaram a saber qual a necessidade do tal interesse municipal. Estes sim, votaram na voz do dono.

Anónimo disse...

Também penso que se deve transformar os Lagos da Biblioteca Municipal, isto é, enche-los de terra e plantar Piteiras. Espécies originárias da Arábia e nordeste de África e da África do Sul, respectivamente. Exige pouca ou nenhuma manutenção.