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sábado, 3 de novembro de 2012

FALÊNCIAS: "A Monliz e a fábrica do leite, não tem nada a ver com os Empresários de Alpiarça"


A Monliz e a fábrica do leite, não tem nada a ver com os Empresários de Alpiarça, não foram essas fabricas que levaram há falência algumas empresas de comercio de Alpiarça, como brutas dividas há banca etc etc. Obviamente, quem devia estar a contas com a justiça nunca teria direito a fundo de desemprego, mas sim as barras dos tribunais. Temos o exemplo da Islândia - As últimas sondagens mostram que as intenções de votar contra a lei aumentam de dia para dia, com entre 52% e 63% da população a declarar que vai rejeitar a lei n.o 13/2011. Enquanto o país se prepara para mais um exercício de verdadeira democracia, os responsáveis pelas dívidas que entalaram a Islândia começam a ser responsabilizados - muito à conta da pressão popular sobre o novo governo de coligação, que parece o único do mundo disposto a investigar estes crimes sem rosto (até agora).

Na semana passada, a Interpol abriu uma caça a Sigurdur Einarsson, ex-presidente-executivo do Kaupthing. Einarsson é suspeito de fraude e de falsificação de documentos e, segundo a imprensa islandesa, terá dito ao procurador-geral do país que está disposto a regressar à Islândia para ajudar nas investigações se lhe for prometido que não é preso.

Para as mudanças constitucionais, outra vitória popular: a coligação aceitou criar uma assembleia de 25 islandeses sem filiação partidária, eleitos entre 500 advogados, estudantes, jornalistas, agricultores, representantes sindicais, etc. A nova Constituição será inspirada na da Dinamarca e, entre outras coisas, incluirá um novo projecto de lei, o Initiative Media - que visa tornar o país porto seguro para jornalistas de investigação e de fontes e criar, entre outras coisas, provedores de internet. É a lição número 4 ao mundo, de uma lista que não parece dar tréguas: é que toda a revolução islandesa está a passar despercebida nos media internacionais. 

Noticia relacionada:
"LEITOR OPINA: "vamos acabar com os empresários e m...": 

1 comentário:

Anónimo disse...

Peço desculpa de meter a foice em seara alheia, mas o que li em relação à constituição islandesa é precisamente o contrário.
A antiga constituição, sim, era baseada na constituição dinamarquesa e o que este grupo de cidadãos islandeses fez foi discutir do zero uma nova constituição adaptada à Islândia.
Foram mais longe e todas as concessões de recursos naturais (pescas, minas, etc...) que passaram do património público para as mãos de privados foram canceladas, ou está em análise a sua manutenção ou retirada.
A diferença é que na Islândia temos um povo que sabe o que quer, que tem um alto nível de instrução, e onde o futebol, telenovelas, concursos e programas idiotas não têm lugar, ou um espaço mínimo.
Por cá, 80% da programação são programas que embrutecem o povo: futebol a toda a hora, casas dos segredos, big brother's e telenovelas.
Fica pouco espaço para as pessoas pensarem de uma forma racional.
Se isso acontecesse, há muito que esta corja de políticos interesseiros teria sido metida no seu devido lugar.