Temos reparado que a polémica do IMI e do aumento brutal que ai vem para
os proprietários de imóveis se concentra apenas no executivo
camarário, nos aumentos que são da responsabilidade das Finanças etc.
etc.
A câmara continua a lançar as culpas nas Finanças e as Finanças
dizendo que a culpa é da câmara e assembleia municipal que aprovaram as
taxas máximas de IMI.
Engraçado que neste sacudir de água do capote se esqueça um outro responsável desta injusta embrulhada:
O avaliador ao serviço das Finanças que tem cometido autênticos atropelos de facto e de direito ao longo do processo.
Poderá alguém e até o próprio avaliador, alegar de que estas incorrecções na avaliação se devem ao tempo escasso que foi atribuído para uma avaliação geral de imóveis. Ao facto de as mesmas avaliações terem como base apenas o que está registado nas Finanças e a escassa documentação fornecida pelo município. Mas isso, nunca poderá ser motivo para justificar a trapalhada.
Se o avaliador não tem condições para desempenhar o seu papel de forma cabal, com o rigor que se impõe, então deverá transmitir isso mesmo a quem o encarregou das avaliações e do respectivo timing de execução. Há muita gente no desemprego e com habilitações para este tipo de trabalho.
Agora, enganar com avaliações por intuição, através do google ou recorrendo a documentação errónea e bolorenta existente nos serviços, não nos parece a forma mais honesta e correcta de tratar aqueles que já têm dificuldades económicas para pagar os restantes impostos directos e indirectos a que estão sujeitos todos os dias.
Porque com esta forma atabalhoada de avaliação de imóveis, beneficiará quem tem palacetes, piscinas, tertúlias, águas furtadas etc. feitas na clandestinidade e penalizará quem apenas tem uma simples casa legalizada, de baixo custo, para viver e criar os filhos.
Assim não vale.
Por: Xico FradeEngraçado que neste sacudir de água do capote se esqueça um outro responsável desta injusta embrulhada:
O avaliador ao serviço das Finanças que tem cometido autênticos atropelos de facto e de direito ao longo do processo.
Poderá alguém e até o próprio avaliador, alegar de que estas incorrecções na avaliação se devem ao tempo escasso que foi atribuído para uma avaliação geral de imóveis. Ao facto de as mesmas avaliações terem como base apenas o que está registado nas Finanças e a escassa documentação fornecida pelo município. Mas isso, nunca poderá ser motivo para justificar a trapalhada.
Se o avaliador não tem condições para desempenhar o seu papel de forma cabal, com o rigor que se impõe, então deverá transmitir isso mesmo a quem o encarregou das avaliações e do respectivo timing de execução. Há muita gente no desemprego e com habilitações para este tipo de trabalho.
Agora, enganar com avaliações por intuição, através do google ou recorrendo a documentação errónea e bolorenta existente nos serviços, não nos parece a forma mais honesta e correcta de tratar aqueles que já têm dificuldades económicas para pagar os restantes impostos directos e indirectos a que estão sujeitos todos os dias.
Porque com esta forma atabalhoada de avaliação de imóveis, beneficiará quem tem palacetes, piscinas, tertúlias, águas furtadas etc. feitas na clandestinidade e penalizará quem apenas tem uma simples casa legalizada, de baixo custo, para viver e criar os filhos.
Assim não vale.
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