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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

A instalação da Monliz em Alpiarça


 Ao contrário do que consta não foi o movimento cívico “Alpiarça é a Razão/PS” e muito menos Rosa do Céu, então presidente da Câmara que usaram a sua influência para que a “Monliz” fosse instalada na Zona Industrial de Alpiarça, onde se encontra hoje.
Quem conseguiu tal proeza foi o ex-vereador da CDU António Mário Lima Curvacho.
António Curvacho conhecia pessoalmente um dos responsáveis da Monliz (Eng. A. Magalhães) na altura a funcionar em Leiria e sabia das dificuldades que a empresa estava a atravessar como dos despedimentos que pretendia levar a efeito por via do encerramento que estava previsto para a fábrica.
Numa conversa entre os dois António Curvacho convidou Magalhães a mudar as instalações da Monliz para Alpiarça com a garantia de algumas facilidades. Marcada uma reunião com Rosa do Céu este aceitou de imediato a ideia e facilitou aos responsáveis da empresa tudo o que estivesse ao seu alcance.
Assim foi.
Numa reunião conjunta, com a participação do ex-vereador o problema que se apresentou foi o “terreno que era necessário” para a instalação da fábrica” disse-nos Curvacho para nos adiantar que o Gabinete Técnico da autarquia “apanhado de surpresa não foi capaz na reunião que estava a decorrer de “encontrar terreno disponível para a instalação da fábrica” porque desconhecia por completo a grandeza da mesma e do terreno necessário.
Rosa do Céu que não queria perder esta oportunidade mandou colocar em cima da mesa  a planta da Zona Industrial de Alpiarça e disse aos responsáveis: “marquem aí a lápis todos o terreno que precisam” com a ajuda de António Curvacho.
Marcado que foi, tudo o que se seguiu foram actos administrativos e burocráticos para hoje Alpiarça ter na Zona Industrial a Monliz.
Quando da visita do ministro da Agricultura à Monliz
Curiosamente a CDU/Alpiarça não foi defensora da instalação da Monliz em Alpiarça.
Quando da votação para a aprovação da instalação, em Assembleia Municipal, os deputados da CDU votaram contra. Na Sessão Extraordinária da Assembleia Municipal de 30.05.2003 (Acta n.º 12) até a deputada Vitória Brito colocou em dúvida a figura de utilidade pública do projecto.
Hoje a “Monliz” está sediada em Alpiarça, dando trabalho a muitas pessoas, ajudou a desenvolver a produção agrícola na região e tem um capital social diversificado no qual os principais accionistas são empresas estrangeiras.

Parte do Despacho co9njunto n. 17/2004 que autorizou a instalação da Monliz em Alpiarça
“ (…) Despacho conjunto n.º 17/2004. - A Câmara Municipal de Alpiarça apresentou o projecto relativo à construção de um estabelecimento industrial a levar a efeito pela empresa MONLIZ - Produtos Alimentares do Mondego e Liz, S. A., a localizar na freguesia e concelho de Alpiarça, utilizando para o efeito cerca de 100 000 m2 de terrenos integrados na Reserva Ecológica Nacional, por força da delimitação constante da Resolução do Conselho de Ministros n.º 88/2000, publicada no Diário da República, 1.ª série-B, n.º 163, de 17 de Julho de 2000.
Este estabelecimento industrial destina-se à produção de vegetais congelados e irá substituir o actualmente existente em Carreira de Cima, no concelho de Leiria, com uma capacidade produtiva de 14 000 t por ano, e que devido a deficiências hígio-sanitárias terá de ser encerrado. (….)

7 comentários:

Anónimo disse...

Temos muito que agradecer ao Curvacho, mas aparecem logo os abutres para colher os louros, MEDÍOCRES.

Anónimo disse...

Os deputados da CDU votaram contra e votarão sempre contra a tudo o que tenha a ver com o desenvolvimento, mas se fosse para a constituição de uma cooperativa, igual aquelas todas que eles criaram e controlaram , para beneficio do partido e de meia duzia deles, eles logo aprovavam e até faziam uma festa com manifestação e foguetes,e é disso é que o povo gosta, continuem a votar neles

Anónimo disse...

Se é para informar, porque é que não dizem também que, na mesma acta, consta que um eleito da CDU referiu que se congratulava com a implementação da empresa em Alpiarça e que deveriam ser garantidos postos de trabalho de residentes e naturais de Alpiarça.
Está lá escrito, tal e qual, na acta nº 12, da sess-ao extraordinária de 30 de Maio de 2003.

Anónimo disse...

Este anticomunismo doentio e raivoso é ilucidativo de como esta gente do PS (que só fala em eleições e votos porque só se preocupa com o poder) encara o debate democrático...

Anónimo disse...

Na verdade consta na mesma acta, consta que um eleito da CDU referiu que se congratulava com a implementação da empresa em Alpiarça e que deveriam ser garantidos postos de trabalho de residentes e naturais de Alpiarça, no entanto quando chegou o momento da votação o deputado Vasco Pimenta votou contra porque teve que seguir as instruções do partido que representava quando devia votar a favor da instalação da fábrica.
Fica provado nas votações que os eleitos da CDU estão alia para votar conforme manda o partido e não na defesa dos interesses de Alpiarça

Anónimo disse...

Mais uma vez, está enganado.
A CDU nunca esteve contra a instalação da fábrica em Alpiarça.
Aliás defendeu-a, como já foi dito em comentário anterior. E não votou contra, absteve-se.
E absteve-se na declaração de utilidade publica municipal do projecto de investimento da Monliz, que era o que estava em discussão. A eleita Sónia Sanfona chamou-lhe excesso de zelo. Haverá zelo em excesso quando procuram defender os interesses do município num processo que sempre esteve no segredo do (Rosa do) Céu?
Quem esteve a asssistir a essa sessão da Assembleia Municipal viu bem o que se passou. Será que as gravações ainda estão disponíveis? Há comportamentos que o tempo não apaga.

Anónimo disse...

Os politicos locais, sejam os Vascus Aguiares, sejam os Osórius, sejam os Márius Pereiras, estão agarrados ao passado. Não têm visão, não projectam o futuro. São a expressão mais rasca do que é o PCP, seja na sua linha marxista-leninista ou na sua envergonhada stalinista.
Dizem-se comunistas mas não sabem o que é ser comunista. Apenas conhecem os habitos da igreja que frequentam, o secretismo, o seguidismo, estimulam a censura aos seus seguidores que nao têm fé suficiente para acatarem as ordens do grande líder Octavius Augustus e estão sempre prontos para virarem a casaca conforme der mais jeito ou conforme o Grande Líder ordenar.