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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Dados do INE confirmam "aprofundamento da recessão"


De acordo com as estatísticas do INE, a taxa de desemprego chegou aos 15% da população activa no segundo trimestre de 2012 e a economia contraiu-se pelo sexto trimestre consecutivo, com uma variação homóloga de menos 3,3%.
"A política de direita, dita de austeridade, tem efeitos económicos e sociais desastrosos. Os cortes nos salários, nas pensões de reforma e nos apoios sociais reflectem-se na redução do consumo das famílias o que leva à variação negativa do investimento", afirmou a CGTP numa nota de imprensa.
A CGTP-IN considerou que a "insistência do Governo e da 'troika' na presente política, só poderá gerar mais desemprego e recessão".
A central sindical responsabilizou as medidas que têm vindo a ser adoptadas pelas "elevadas perdas no emprego e pela subida galopante do desemprego desde 2008".
Para a Intersindical "a destruição de postos de trabalho constitui o aspecto mais dramático da presente crise" e lembrou que "o emprego teve uma das maiores diminuições de sempre (menos 4,2%, o que significa 205 mil pessoas no espaço de um ano)".
No comunicado a CGTP referiu que o desemprego real ultrapassa os 22% (mais de 1 milhão e 305 mil desempregados) e salientou que "o risco de exclusão social é claro já que 57 em cada 100 desempregados não acede a prestações de desemprego".
O Governo prevê que a taxa de desemprego atinja uma média de 15,5% para o total de 2012, subindo para 16% em 2013.

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