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sábado, 11 de agosto de 2012

A BUFARIA: Os "bufos" são filhos da política de direita e de esquerda iniciada por Soares e Cunhal


Bufo, não é profissão agora nascida por efeito do sopro de modernidade que percorre Portugal. No tempo do fascismo como hoje, dezenas de milhares de bufos fazem chegar a quem de direito o relato pormenorizado de acções, palavras, ditos, intenções, pensamentos… de colegas de trabalho, de conhecidos de vista e de café, de vizinhos, até de familiares - por que não? É o tacho que estava em causa e o Chefe não se cansava de alertar para os muitos perigosos perigos que sobre ela pesavam, de entre os quais avultava. E tão importante era essa prática, que o regime defendia e defende a identidade dos bufos, atribuindo a cada um deles um nome de código. 

São assim, então, os bufos do desta "democracia". 
E como são os bufos de hoje, seus descendentes e continuadores? Esclareça-se, em primeiro lugar, que não nasceram com depois do 25 de Abril: são filhos da política de direita e de esquerda iniciada por Soares e Cunhal e prosseguida, de então para cá, por todos os governos - de Cavaco a Barroso, de Guterres a Sócrates. De resto, são bufos... e, como tal, bufam o que for necessário sobre quem for necessário. Igualmente devotados à Pátria, em tudo imitam a actuação dos seus antepassados e, como eles, estão disponíveis para: o que for preciso, V.Exa. manda. E esperam: pela recompensa.
A diferença entre os bufos do fascismo e os da política de direita e de esquerda é que estes, em muitos casos, ostentam a sua condição de bufos, vêm a público anunciar-se a bem da nação. 
Da obra da política de direita e de esquerda, o bufo emerge como produto acabado. E é jóia da coroa e imagem de marca da actual sociedade Nota:também na nossa terra.
De um colaborador

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