Não há médico de família para mais de um milhão de doentes. Paulo Macedo quer, por isso, que os médicos passem a ter 2.500 doentes à sua responsabilidade.
O Ministério da Saúde quer diminuir o numero de doentes sem médico de família e enviou esta terça-feira um decreto de lei para os sindicatos com uma proposta que volta a querer incentivar os médicos a alargar a sua lista de doentes.
Assim, da lista de 1.900 doentes que estes já possuem pretende-se acrescentar mais 600. Cada médico ficaria assim com um total de 2.500 doentes, um total que deixa o Sindicato Independente dos Médicos e a Federação Nacional dos Médicos preocupados por considerarem que coloca em causa a qualidade do ato médico.
Segundo o Jornal de Notícias, a proposta destina-se a zonas onde há falta de médicos e irá vigorar durante três anos. Em troca, serão entregues aos médicos, vários incentivos financeiros.
Os sindicatos prometem enviar uma contraproposta para resolver a situação.
Em Portugal existem, atualmente, mais de um milhão de pessoas sem médico de família.
«NM»
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