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| Por: Gabriel Tapadas Marques (Brasil) |
Penso que é o primeiro
post deste gênero publicado no JA
Muito bem escrito, como esta colaboradora já habitou os leitores deste jornal.
Uma abordagem muito bem interessante dum facto novo que hoje vivemos, que não podemos mais esconder. A colaboradora apenas conta uma historia, que parece verdadeira, não denuncia a sua opinião, ou tendências sexuais. Na opinião deixa escapar que é favorável aos casamentos ou uniões de facto entre gays. Pessoalmente sou contra. Mas não critico, agrido ou deixo de ser amigo de quem tiver essas tendências, ou consumação. No caso da adoção , que foi o que esteve em discução na AR, penso que quando são duas mulheres, que é este caso relatado, até não acho tão absurdo. A criança ganha duas mães tem um relacionamento quase normal, carinho maternal a dobrar, quase não nota no seu crescimento, que foi adotado por um casal gay. Mas quando se trata dum casal gay masculino, a criança pode ter tudo em dobro igualmente, mas no seu crescimento, na sua adaptação á sociedade vai ser mais complicado. Se essa criança tiver a mesma tendência dos pais adotivos, tudo fica mais fácil, Mas se não tiver a mesma tendência, não sei como vai ser a vida dessa criança quando desponta para a vida. Suas amizades, seus estudos, suas namoradas etc. Já alguém defensor destas teorias parou para pensar todas estas situações?
Portanto cada um faz do seu corpo e dos
seus sentimentos o que desejar, pois a sociedade julgadora, quando atirar a
primeira pedra, deve conferir, se no seu telhado não existem telhas de vidro
Uma criança quando adotada não pensa nem tem escolha, aceita a nova família, que será um mal menor comparado com a sua situação atual. Mas depois começa a ter a sua vida própria, relacionando-se com outras pessoas, outras opiniões, formando assim o seu caráter . Pode ser eternamente grato a quem o acolheu. Mas tem que enfrentar a sua vida duma maneira diferente. Durante muitos anos a sociedade tratou o fenónemo gay, como uma doença. Hoje a sociedade está mais tolerante, classifica como uma tendência sexual (normal). Mas ainda existe muito preconceito na sociedade. A negação dessa sociedade deu mais notoriedade ao fenónemo. Assim hoje quase se tornou uma moda a saída do armário. Embora não apoe esta causa, não a hostilizo. O ser humano é muito diversificado e complicado também. Portanto cada um faz do seu corpo e dos seus sentimentos o que desejar, pois a sociedade julgadora , quando atirar a primeira pedra, deve conferir, se no seu telhado não existem telhas de vidro.
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