De acordo com a tutela, entre 1
de julho de 2011 e até fim de junho de
2012 "deram entrada 2.478 candidaturas, a que corresponde um
investimento de mais de 428 milhões de
euros".
Afirmando que "sempre houve procura desta medida", a mesma
fonte admite que "a situação de
crise económica e a situação do mercado de trabalho tem seguramente um impacto no fenómeno fazendo
aumentar o número de candidaturas".
Desde que foi criado, em dezembro de 2007, até julho passado, o
PRODER já apoiou cerca de 4.500 projetos
de instalação de jovens agricultores,
aos quais corresponde um investimento de 380 milhões de euros e um apoio de 290 milhões de euros.
O Norte de Portugal é a zona de eleição dos jovens agricultores
apoiados pelo PRODER, com cerca de 55
por cento, tendo apenas 16 por cento escolhido
o Centro para se instalar.
A região de Lisboa e Vale do Tejo foi escolhida por 12 por cento
dos jovens agricultores, Alentejo por 11
por cento e o Algarve foi a que teve
menor procura: seis por cento.
Os setores hortofrutícola, a vinha e o olival são as áreas de
atividade com maior peso.
"A hortofruticultura representa 16 por cento dos projetos e 27por
cento do investimento aprovado até final
de 2011, enquanto as culturas permanentes,
vinha e olival representam 53 por cento dos projetos e 33 por cento do
investimento aprovado", indicou a
fonte.
O PRODER é um instrumento estratégico e financeiro de apoio ao
desenvolvimento rural do continente,
para o período 2007-2013, aprovado pela Comissão Europeia.
Cofinanciado pelo FEADER - Fundo Europeu Agrícola de
Desenvolvimento Rural aproximadamente em
3,5 mil milhões de euros, envolve uma despesa pública de mais de 4,4 mil milhões de euros.
Lusa
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