.

.

.

.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Crise contribui para o aumento de jovens agricultores, revela fonte do Governo

 O Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER) recebeu, entre julho de 2011 e junho de 2012, quase 2.500 candidaturas para  jovens agricultores, um número que pode ser justificado com a crise económica,  revelou fonte do Ministério da Agricultura. 

De acordo com a tutela, entre 1 de julho de 2011 e até fim de junho  de 2012 "deram entrada 2.478 candidaturas, a que corresponde um investimento  de mais de 428 milhões de euros". 
Afirmando que "sempre houve procura desta medida", a mesma fonte admite  que "a situação de crise económica e a situação do mercado de trabalho tem  seguramente um impacto no fenómeno fazendo aumentar o número de candidaturas".
Desde que foi criado, em dezembro de 2007, até julho passado, o PRODER  já apoiou cerca de 4.500 projetos de instalação de jovens agricultores,  aos quais corresponde um investimento de 380 milhões de euros e um apoio  de 290 milhões de euros. 
O Norte de Portugal é a zona de eleição dos jovens agricultores apoiados pelo PRODER, com cerca de 55 por cento, tendo apenas 16 por cento escolhido  o Centro para se instalar. 
A região de Lisboa e Vale do Tejo foi escolhida por 12 por cento dos  jovens agricultores, Alentejo por 11 por cento e o Algarve foi a que teve  menor procura: seis por cento. 
Os setores hortofrutícola, a vinha e o olival são as áreas de atividade  com maior peso. 
"A hortofruticultura representa 16 por cento dos projetos e 27por cento  do investimento aprovado até final de 2011, enquanto as culturas permanentes,  vinha e olival representam 53 por cento dos projetos e 33 por cento do investimento  aprovado", indicou a fonte. 
O PRODER é um instrumento estratégico e financeiro de apoio ao desenvolvimento  rural do continente, para o período 2007-2013, aprovado pela Comissão Europeia.
Cofinanciado pelo FEADER - Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento  Rural aproximadamente em 3,5 mil milhões de euros, envolve uma despesa pública  de mais de 4,4 mil milhões de euros. 
Lusa

Sem comentários: