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sexta-feira, 17 de agosto de 2012

As eleições são campanhas de marketing. Os candidatos são "vendidos" como um sabonete ou um detergente

Só não concordo totalmente com o artigo ("Aproveita-se a silly season para mandar nomes para...":)  porque não é na net ou mesmo em reuniões partidárias que os candidatos são escolhidos.
Há muito que a aparente liberdade de escolha no seio dos partidos é apenas uma falácia em que alguns acreditam.
Os "eleitos" nos primeiros lugares de qualquer lista são escolhas da direcção e o resto é conversa.
A liberdade que existe nos partidos é a mesma que aplicam aos cidadãos em geral.
O grupo de iluminados decide, e a "carneirada" aceita, ainda que rosnando entre dentes...
Também discordo que não haja verdadeiros independentes.
Cada vez mais a dicotomia esquerda-direita tem menos razão de existir, e há pessoas que se marimbam nesses conceitos e defendem o que é justo e realizável, independentemente se é apresentado por um partido dito de esquerda ou de direita.
O que se pode dizer é que esses homens e mulheres válidos, de mentes livres e com verdadeiro sentido do que é a democracia, há muito se afastaram.
Restam os que tudo aceitam para singrarem no partido, independentemente se é por carreirismo ou por falta de alternativas no mercado de trabalho.
E tem razão total numa coisa. As eleições são campanhas de marketing. Os candidatos são "vendidos" como um sabonete ou um detergente.
Num povo sem capacidade crítica e com capacidade para perceber o mundo que o rodeia, é muito fácil vender gato por lebre jogando nas emoções dos elitores.
É por isso que interessa a bipolarização: o Norte-Sul, o Porto-Benfica, o PS-PSD ou em Alpiarça a CDU-PS. Assim, excluem a restante concorrência...
De um comentarista

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