.

.

.

.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Aproveita-se a silly season para mandar nomes para o ar, uns a ver se pega e outros simplesmente para queimar

Tem sempre a sua piada esta fase pré escolha de candidatos. Aproveita-se a silly season para mandar nomes para o ar, uns a ver se pega e outros simplesmente para queimar. Todos sabemos como é que estas coisas se fazem, mas já agora, se quiserem fazer com alguma credibilidade, têm que ser menos evidentes e um bocadinho mais sérios nas análises. Vejamos:
Primeiro apregoam que só uma candidatura de pessoas independentes é que pode mudar o status quo em Alpiarça, depois avançam com um conjunto de nomes que nada têm de independentes, se é que os há verdadeiramente, para além de lhes faltar um conjunto de outros requisitos, que isto só com a imagem de independente não vai lá.
 Que independência tem a Joana Serrano, ou o Pedro Gaspar, só para referir estes últimos mais debatidos? Mas já se esqueceram que a Joana é militante do PCP, foi eleita nas suas listas e fez todo o seu percurso político no partido? Como se isso fosse um crime e até nem fosse a situação mais corrente já que com o desinteresse que a maioria dos cidadãos demonstra relativamente à política, sem os partidos, gostaria de ver!! E o Pedro Gaspar? Já se esqueceram ou estão só a ver se passa o facto deste senhor ter já sido presidente da Concelhia do PS de Alpiarça, ter sido deputado municipal pelo PS e integrar a Juventude Socialista? Enfim... areia para os olhos!
Mas eu que até acho que os partidos fazem falta e que ser militante de um partido não é cadastro, antes um exercício de liberdade, ainda pergunto: E o resto? Então o Eng. Ferreirinha não foi tão criticado porque ía todos os dias para Salvaterra onde morava, e o Eng. Raul Figueiredo não foi igualmente criticado porque não obstante ser natural de Alpiarça quando era presidente não tinha práticamente nenhuma ligação com a terra? Chega nascer em Alpiarça, ter cá família e apregoar aos sete ventos que se ama muito esta terra? Chega dizer-se que os membros actuais do executivo maioritário são pessoas sérias, lançando um anátema sobre todos os outros, sem provas, nem evidências? As eleições são ou não a possibilidade de escolher protagonistas e PROJETOS de desenvolvimento, de crescimento, de resolução dos problemas e superação das dificuldades da população? Ou resumem-se a um desafio personalizado que convida a que os candidatos que mais recursos tiverem (de vária ordem) possam ter mais propaganda e aparecer como melhor posicionados? Já falta pouco para andarmos a defender que fulano(a) ou beltrano(a) são uns tipos porreiros e portanto, votem neles! Não chega!!! 
 
De um colaborador
 

Sem comentários: