Muitas vezes fala-se que o futuro de qualquer
nação são e serão os jovens. Muitas vezes o factor de juventude representa por
um lado factores positivos: Irreverência, Novas Ideias, Agitação da sociedade
civil, mas do outro lado da moeda figura-se o dominante factor negativo:
Inexperiência.
Este último facto, sempre explorado pelos
séniores, ou pelos júniores que dão as tão famosas "facadinhas nas
costas". Assemelha-se como o chavão de proa para bloquear e justificar
qualquer ascensão por parte dos jovens.
Nos partidos políticos essa situação, grosso modo,
é reinante. Muitos jovens não estão na linha de sucessão a curto prazo, por
serem demasiados jovens, sem experiência, e falo de jovens de 30 e tal anos.
Ora se com 30 e tal anos é-se muito jovem, então quando tem 40 e picos, diz-se
que se é muito velho.... Fica a minha questão, qual a idade ideal então?
A oportunidade política para muitos é muitas vezes
uma miragem, obrigando os jovens e enveredar pelo caminho do caciquismo, do
engraxismo, do falar mal e muitas vezes, servir-se como porta-voz de outros que
não podem falar, tornando-se mercenários políticos, com alvos previamente
delineados na mira, prontos a abater.
Será este o caminho correcto?
Será este o caminho correcto?
A juventude deve reivindicar esse seu direito de
estar nas listas, de estar na linha da frente, e não acomodar como a sua
chegada 20 anos depois. Os líderes de outrora devem adaptar á evolução da
sociedade e não na forma de um clube de elite fechado, onde a ordem, é o que
tiver que ser e não se contesta. Desta forma deve a juventude e em particular
as associações juvenis e as jotas partidárias terem agendas próprias,
independentes dos partidos...
Sem querer colocar em causa a experiência e a
estaleca política dos seniores, não será altura de esses servirem de tutores
para os mais jovens e não esperar que chegue a reforma....?
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