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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

A Juventude Politicamente Amordaçada


Muitas vezes fala-se que o futuro de qualquer nação são e serão os jovens. Muitas vezes o factor de juventude representa por um lado factores positivos: Irreverência, Novas Ideias, Agitação da sociedade civil, mas do outro lado da moeda figura-se o dominante factor negativo: Inexperiência.

Este último facto, sempre explorado pelos séniores, ou pelos júniores que dão as tão famosas "facadinhas nas costas". Assemelha-se como o chavão de proa para bloquear e justificar qualquer ascensão por parte dos jovens.
Nos partidos políticos essa situação, grosso modo, é reinante. Muitos jovens não estão na linha de sucessão a curto prazo, por serem demasiados jovens, sem experiência, e falo de jovens de 30 e tal anos. Ora se com 30 e tal anos é-se muito jovem, então quando tem 40 e picos, diz-se que se é muito velho.... Fica a minha questão, qual a idade ideal então?
A oportunidade política para muitos é muitas vezes uma miragem, obrigando os jovens e enveredar pelo caminho do caciquismo, do engraxismo, do falar mal e muitas vezes, servir-se como porta-voz de outros que não podem falar, tornando-se mercenários políticos, com alvos previamente delineados na mira, prontos a abater.
 Será este o caminho correcto?
A juventude deve reivindicar esse seu direito de estar nas listas, de estar na linha da frente, e não acomodar como a sua chegada 20 anos depois. Os líderes de outrora devem adaptar á evolução da sociedade e não na forma de um clube de elite fechado, onde a ordem, é o que tiver que ser e não se contesta. Desta forma deve a juventude e em particular as associações juvenis e as jotas partidárias terem agendas próprias, independentes dos partidos...
Sem querer colocar em causa a experiência e a estaleca política dos seniores, não será altura de esses servirem de tutores para os mais jovens e não esperar que chegue a reforma....?
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