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segunda-feira, 4 de maio de 2015

Alpiarça pode vir a ter a pujança económica que teve até 1974

As cenas dos próximos capítulos podem dizer que o PCP nunca mais entrará em cena e finalmente Alpiarça pode vir a ter a pujança económica que teve até 1974


Concordo com o artigo ("Os "profissionais da política", pagos pelo PCP, es...": ). Quem esteve atento ao cenário pré-eleitoral de 2013 viu como o PCP ajustou todas as peças do puzzle.
O TPA na altura não passava de um movimento cheio de boas intenções, com listas de candidatos capazes, mas sem dinheiro e com uma deficiente organização.
Voltando ao puzzle do PCP, foi encaixando as peças que faltavam.
Era acusado, tal como agora, de não ter a minima apetência, por questões ideológicas, para lidar com empresários.
Nada como fazer uma encenação com uns supostos empresários estrangeiros que ainda hoje não se sabe ao certo quem eram, a que empresa pertenciam, de que país eram originários.
Tiradas as fotos da ordem o PCP passou a ser um potencial aliado de uma empresa exportadora estrangeira que ia revolucionar a produção agrícola de Alpiarça.
O povo "tolinho" esqueceu-se que nos 4 anos anteriores nada tinham feito nesse campo...
Depois havia um bar nas piscinas de Alpiarça às moscas...
No mandato esteve e estaria abandonado como está agora (sem qualquer concurso conhecido) mas interessava abrir para calar a oposição.
Então, fala-se com um camarada, promete-se lhe mundos e fundos, até eventualmente que as rendas seriam "esquecidas" e ajusta-se mais uma peça que estava em falta.
O resultado é mais ou menos conhecido.
Mas havia mais... Um parque de campismo onde tinham sido gastos muitos milhares de contos e que estava a degradar-se. Também interessava calar as vozes que afirmavam que estava a degradar-se de dia para dia mercê do encerramento pela CDU.
Faz-se um concurso público e entrega-se ao primeiro que apareça.
Claro que não se podem pedir garantias bancárias sobre as rendas, declarações de capacidade financeira, ou claúsulas que salvaguardem o interesse público.
Logo de seguida baixa-se a renda para metade, excluem-se potenciais interessados e 1 ano de rendas em atraso é coisa de que nem interessa falar. Outra peça no lugar...
Mas ainda faltava mais uma peça que não tinha a ver com críticas mas com caça ao voto.
Uns meses antes admitem-se através de contrato a prazo dezenas de funcionários, seduzem-se as famílias para votar em quem "ajudou" os familiares e logo após a vitória obtida não se renovam os contratos.
Puzzle concluído, maioria absoluta conseguida e a partir daí a mesma inércia de sempre.
2017 haverá outro puzzle a montar. As peças já se começam a ajustar... há que arranjar maneira de PS e TPA concorrerem isolados porque se não é um "berbicacho" que nem a estratégia de 2013 conseguirá bater.
O PCP vê 1997 repetir-se, não com o MAR (Alpiarça é a Razão) mas com um TPA muito mais forte e agora minimamente organizado.
As cenas dos próximos capítulos podem dizer que o PCP nunca mais entrará em cena e finalmente Alpiarça pode vir a ter a pujança económica que teve até 1974.
Ficará a sua história da luta contra a ditadura de que todos nos orgulhamos e agradecemos mas passados 50-60 anos não cria empregos, não cria desenvolvimento, nem permite que os nossos filhos e netos se mantenham Alpiarcenses.

7 comentários:

Ferreira Vital disse...

A VERDADE É ESTA:
Este movimento TPA é considerado pela maioria das pessoas como o Movimento dos Ressalvados. Dizem-se independentes, mas aliaram-se aos partidos da direita governamental do nosso país. É vê-los a vomitar mentiras atrés de mentiras contra os trabalhadores e o seu partido. Muito tem premetido, mas nas reuniões é só dizer mal do poder local, com a unica ambição de irem para o poder...Ao ler este comentário entende-se bem como é formado o TPA...Assim nunca chegarão ao poder é preciso obra e não só dizer mal dos outros sem justificação e em ANÓNIMOS. Ferreira Vital

Anónimo disse...

Seja com MAR, seja com TPA, seja com que sigla for, se a CDU tiver que enfrentar um conjunto de pessoas desinteressadas, capazes, e que não precisem da política para por o pão em casa, que se cuidem, pois as dízimas oriundas das diferenças salariais dos eleitos, é capaz de deixar de existir, e finalmente, Alpiarça, sair do marasmo em que se encontra.

Anónimo disse...

«não cria empregos, não cria desenvolvimento, nem permite que os nossos filhos e netos se mantenham » escreve o comentador.

Esta é uma situação exclusiva de Alpiarça ou é, afinal, a situação do país?

Seja honesto, senhor comentador… Acaba de caracterizar, infelizmente, o atual e fiel retrato de Portugal governado pelo PSD/CDS, pais ideológicos do PSD/TPA, criado pela defesa e proteção à especulação e falcatrua financeira (BPN, BPP, BES, etc.), negociatas das PPP, venda do país a retalho e aplicação do veneno da austeridade para o povo !!! Um país onde o primeiro ministro apresenta como modelo de empresário Dias Loureiro, ex-administrador do BPN, cujos encargos de luxo estão a ser pagos pela população portuguesa (ver notícia recente na SIC)!

Mas claro, percebe-se o que pretende este comentador quando escreve nas entrelinhas que “até 1974” é que era bom !

Anónimo disse...

Não caro comentador das 12:41. O atraso endémico de Alpiarça não se deve à crise do país. Já antes de Portugal poder ser considerado em crise Alpiarça era nos tempos de governação PCP uma terra que estava parada no tempo. Se hoje Alpiarça tem alguma modernidade pode agradecer aos primeiros 8 anos de gestão PS que com todos os defeitos fez progredir esta terra de uma forma que no pós 1974 nunca tinha sido vista.
Claro que para o senhor comentador o ideal seria que Alpiarça fosse uma ilha para poder replicar uma pequena Cuba onde o PCP impusesse a sua "democracia" ainda que o povo vegetasse na miséria.
Pode dizer o que lhe apetecer sobre o antes e o pós 1974 mas não consegue desmentir que economicamente nos anos 70 Alpiarça estava muito melhor do que hoje.
Faça contas às empresas que desapareceram e aos postos de trabalho que se extingiram e se tiver a honestidade inteletual reconhecerá que nessa área regredimos... e muito.
Mas convém-lhe ficar agarrado à SUA história, das lutas passadas há 60 anos, do revivalismo bacôco, das tradições ...
Quem não tem presente nem futuro resta-lhe manter-se agarrado à história.
O meu avô no final de vida também se agarrava muito à história, e... morreu, enquanto o meu filho que vive para o presente e fututo e teve de partir se queria ter vida própria.
Vai ter de ficar por lá porque em 6 anos Alpiarça voltou aos tempos pré-1997 ...

Anónimo disse...

Para ele era bom o antes de 1974, o poder fascista ainda deixou raízes e esta é uma delas.

Anónimo disse...

Que desespero dramático este da CDU colar o TPA ao governo, como convém.
Deviam antes colar o TPA aos quadros muito válidos de várias tendências políticas que sairam dos partidos tradicionais de cá para se juntarem a esse projeto que apenas tem um objetivo: devolver Alpiarça aos alpiarcenses e prosperá-la.
Mário Santiago, António Moreira, Paulo Sardinheiro, Gabriela Pinhão, Jorge Costa e muitos outros, são assim perigosos fascistas e reacionários a soldo do capital e do patronato que apenas desejam o tachismo em Alpiarça, por não terem onde cairem mortos, como a CDU quando perder as eleições em 2017?
Senhores da CDU, nós alpiarçoilos não somos assim tão burros como a vossa repetida cassete nos procura fazer crer.

Anónimo disse...

Por exclusão de partes...

"Mário Santiago, António Moreira, Paulo Sardinheiro, Gabriela Pinhão, Jorge Costa e muitos outros" escreve o fã do PSD/TPA. Esperem lá...Por exclusão de partes, onde coloca este fã do PSD/TPA o nº 1, o vereador do PSD/TPA, em relação aos "perigosos fascistas e reacionários a soldo do capital e do patronato que apenas desejam o tachismo em Alpiarça" ?