Por: F. Mariano |
Alguns autores acham que falar de um perigo público
como o amianto não é falar a bem do concelho de Alpiarça. É verdade que é um
tema complicado e nada agradável, só que não podemos esconder a cabeça na areia
como a avestruz. O problema existe e temos de o enfrentar e resolver. Todos os
dias temos notícias que nos chegam de todo o mundo de vítimas de doenças respiratórias e outras como o cancro, cuja causa foi
comprovadamente o amianto.
Infelizmente em Alpiarça, temos milhares de casos que
terão de ser pensados, analisados e resolvidos. O caso dos telheiros "nus" de telha “ lusalite”
do exterior da Escola José Relvas, já foi resolvido para bem dos nossos jovens.
No entanto, pensamos que ainda existem os telheiros que cobrem os
vários blocos da escola também a necessitarem de reparo. Como é o caso de
colectividades, barracões, casas de habitação etc.
Situações a merecer também a máxima atenção, são os bairros de renda social, mandados construir pela Câmara Municipal de Alpiarça há mais de trinta anos, como o bairro dos 46 fogos da zona do Sacadura, do bairro junto aos Paços do Concelho e outras habitações espalhadas por Alpiarça com telhados de fibrocimento (amianto) que começam a ficar completamente degradados e, por isso, oferendo um maior perigo, principalmente para quem lá vive.
Situações a merecer também a máxima atenção, são os bairros de renda social, mandados construir pela Câmara Municipal de Alpiarça há mais de trinta anos, como o bairro dos 46 fogos da zona do Sacadura, do bairro junto aos Paços do Concelho e outras habitações espalhadas por Alpiarça com telhados de fibrocimento (amianto) que começam a ficar completamente degradados e, por isso, oferendo um maior perigo, principalmente para quem lá vive.
É um facto que, na altura, este tipo de telha era frequentemente usado
por uma questão económica. Hoje está proibida a sua fabricação em todo o mundo,
por razões que já foram devidamente explicadas pelas competentes entidades
sanitárias, científicas e políticas. Então, há que remediar o problema dentro
da medida do possível.
É altura de as entidades administrativas e sanitárias
locais, fazerem um levantamento sério da situação, ao invés de virar a cara ao
problema que, é sem dúvida um problema sério a ser pensado e resolvido dentro
das possibilidades económicas e outras encontradas. Se não se começar a
discutir o assunto do amianto em todos os lugares onde ele existe, seja em
Alpiarça ou outro lugar qualquer, é que nunca mais se fará nada pela saúde
pública que tanto se pretende defender.
Noticia relacionada:
3 comentários:
O autor do post só não diz uma coisa, propositadamente ou não. É que a entidade primeira a ter que se preocupar com esta questão é o governo. Se não há dinheiro, que se tente encontrar nos fundos europeus dinheiro para isso. É uma prioridade ou não é?
Não queiram é mandar tudo para as costas da câmara. É sempre a mesma coisa. Mas no partido do governo se calhar estão sempre prontos a votar. Acertei?
Como pode o governo ou alguém pedir dinheiro,seja à CEE ou a outra qualquer entidade se a autoridade administrativa local (câmara municipal) nem sequer ainda mexeu um dedo para equacionar a situação?
Naturalmente que só fazendo um levantamento da situação como diz o autor do texto poderemos avançar para formas de ajuda na resolução do problema. Ou vamos estar à espera que alguém faça a papinha para nós depois comermos, como
é hábito cá pelo burgo?
tem muito mais: Edificio da CGD, instalações das piscinas. e tem muito mais por aí
Enviar um comentário