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segunda-feira, 3 de março de 2014

OPINIÃO: O perigo do amianto

Por: F. Mariano
Alguns autores acham que falar de um perigo público como o amianto não é falar a bem do concelho de Alpiarça. É verdade que é um tema complicado e nada agradável, só que não podemos esconder a cabeça na areia como a avestruz. O problema existe e temos de o enfrentar e resolver. Todos os dias temos notícias que nos chegam de todo o mundo de vítimas de doenças respiratórias e outras como o cancro, cuja causa foi comprovadamente o amianto.
Infelizmente em Alpiarça, temos milhares de casos que terão de ser pensados, analisados e resolvidos. O caso dos telheiros "nus" de telha “ lusalite” do exterior da Escola José Relvas, já foi resolvido para bem dos nossos jovens. No entanto, pensamos que ainda existem os telheiros que cobrem os vários blocos da escola também a necessitarem de reparo. Como é o caso de colectividades, barracões, casas de habitação etc.
Situações a merecer também a máxima atenção, são os bairros de renda social, mandados construir pela Câmara Municipal de Alpiarça há mais de trinta anos, como o bairro dos 46 fogos da zona do Sacadura, do bairro junto aos Paços do Concelho e outras habitações espalhadas por Alpiarça com telhados de fibrocimento (amianto) que começam a ficar completamente degradados e, por isso, oferendo um maior perigo, principalmente para quem lá vive.
É um facto que, na altura, este tipo de telha era frequentemente usado por uma questão económica. Hoje está proibida a sua fabricação em todo o mundo, por razões que já foram devidamente explicadas pelas competentes entidades sanitárias, científicas e políticas. Então, há que remediar o problema dentro da medida do possível.
É altura de as entidades administrativas e sanitárias locais, fazerem um levantamento sério da situação, ao invés de virar a cara ao problema que, é sem dúvida um problema sério a ser pensado e resolvido dentro das possibilidades económicas e outras encontradas. Se não se começar a discutir o assunto do amianto em todos os lugares onde ele existe, seja em Alpiarça ou outro lugar qualquer, é que nunca mais se fará nada pela saúde pública que tanto se pretende defender.
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3 comentários:

Anónimo disse...

O autor do post só não diz uma coisa, propositadamente ou não. É que a entidade primeira a ter que se preocupar com esta questão é o governo. Se não há dinheiro, que se tente encontrar nos fundos europeus dinheiro para isso. É uma prioridade ou não é?
Não queiram é mandar tudo para as costas da câmara. É sempre a mesma coisa. Mas no partido do governo se calhar estão sempre prontos a votar. Acertei?

Anónimo disse...

Como pode o governo ou alguém pedir dinheiro,seja à CEE ou a outra qualquer entidade se a autoridade administrativa local (câmara municipal) nem sequer ainda mexeu um dedo para equacionar a situação?
Naturalmente que só fazendo um levantamento da situação como diz o autor do texto poderemos avançar para formas de ajuda na resolução do problema. Ou vamos estar à espera que alguém faça a papinha para nós depois comermos, como
é hábito cá pelo burgo?

Anónimo disse...

tem muito mais: Edificio da CGD, instalações das piscinas. e tem muito mais por aí