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sábado, 11 de agosto de 2012

O PCP não quer que os trabalhadores comprem produtos com 50% de desconto


 O Partido Comunista (PCP) classificou a multa de 30 mil euros ao Pingo Doce, na sequência da sua campanha lançada no 1.º de Maio, como "insignificante" e encorajadora para outros grupos de distribuição.
Em comunicado, os comunistas referem que a multa aplicada pela Autoridade da Concorrência ao Pingo Doce é "manifestamente insuficiente, face à gravidade dos procedimentos e ao comportamento afrontoso que este grupo económico assumiu perante os trabalhadores".
O PCP considera que "esta multa, dado o seu valor insignificante, mais do que penalizar um comportamento reprovável, estimulará a que este e outros grupos do setor da grande distribuição se sintam encorajadas a continuar a violar a lei".
Para o Partido Comunista, a sanção ao Pingo Doce "é uma 'gota de água' numa empresa que, além de fugir ao pagamento de impostos em Portugal, deslocalizando a sua sede para a Holanda, aumentou os seus lucros no primeiro semestre de 2012, obtendo cerca de 152 milhões de euros".
O comunicado adianta ainda ser "escandaloso que seja aplicada uma coima deste reduzido valor ao grupo liderado por Alexandre Soares dos Santos, recentemente apontado como o homem mais rico de Portugal, num momento em que os trabalhadores, o povo e o País estão sujeitos a um brutal ataque como não há precedentes desde o fascismo".
«DN»

2 comentários:

Anónimo disse...

então porque andavam os destacados dirigentes comunistas cá de ALPIARÇA a comprar no dia da promoçao do PINGO DOCE ?
aensavam que ninguém os via ! pois eu vi

Anónimo disse...

Quando o empresário arrumar a trouxa e se mudar definitivamente para a Polónia e para a Colômbia lá virão os comunistas "chorar" que foram mais uns milhares para o desemprego.
Até lhes dá jeito. Sempre aparecem uns sindicalistas nas TV's a apelar à luta e a vociferar contra os "terríveis" capitalistas.
Tomara Portugal ter 100 empresários e empresas do calibre do Pingo Doce e do seu principal accionista.
O PCP que crie empregos, sem serem sustentados pelo erário público, como acontece através das transferências para os partidos, ou de dinheiros atribuídos a sindicatos (além das quotas) e depois falamos.
Claro que sem ser à conta do dinheiro dos contribuintes, criam zero empregos!
É por "apoios" deste tipo a empresários que nenhum pensa sequer em instalar-se em Alpiarça.
Só um empresário louco poderia pensar em conviver com uma câmara que partilha e é solidária com as ideias políticas do PCP.