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domingo, 9 de março de 2014

'Quem data fim da austeridade é o povo português'



O secretário-geral do PCP disse hoje, em Alpiarça, que Cavaco Silva vai enganar-se na data do fim da austeridade, considerando que o fim da dependência externa depende da determinação do povo português.
"Cavaco Silva foi igual a si próprio mas, tal como em outras ocasiões, vai enganar-se", disse Jerónimo de Sousa, acrescentando que "Cavaco data a austeridade e a dependência, esquecendo-se que quem pode determinar a data e o fim desta política é o povo português".
O dirigente comunista participou hoje no almoço comemorativo do Dia Internacional da Mulher, que juntou cerca de 400 pessoas no pavilhão dos Águias de Alpiarça, não poupando críticas às posições manifestadas pelo chefe de Estado no prefácio do 'Roteiros VIII', que tem como tema o pós-'troika', e no qual o Presidente da República considera "uma ilusão" pensar que as exigências de rigor orçamental vão desaparecer após a conclusão do programa de ajustamento, avisando que, pelo menos até 2035, Portugal continuará sujeito a supervisão.
"Cavaco anunciou, vejam lá, que até 2035 Portugal não se livra da canga, do capital financeiro e dos mandantes da União Europeia, tomando os especuladores e os mega bancos como Deus omnipresente e omnipotente", criticou Jerónimo de Sousa.
"Sobre a saída do pacto de agressão, a Cavaco Silva não interessa a forma, interessa é não fazer muito barulho, até porque há eleições dia 25 de Maio", disse o dirigente comunista, aludindo à posição de Cavaco Silva, que defende que a decisão sobre um eventual programa cautelar deve ser tomada "no momento adequado", "evitando alaridos precipitados", e tendo em conta a evolução dos mercados, da situação internacional e o sentimento dos parceiros europeus.
"Cavaco Silva afirma-se assim como uma caixa de ressonância das políticas de direita, com um mérito: dá um sopapo naquela conversa fiada de Paulo Portas que até pôs um relógio a trabalhar a dizer quando era o fim da 'troika', a datar o fim da protectorado, e a libertação do país em Maio", disse.
«Lusa»

3 comentários:

Anónimo disse...

Há...agora já sei porque razão vocês, querem ser, VINHO DO MESMO CASCO. Muito bem, tão bons são vocês como são vocês, a diferença é só no salário enquanto uns só recebem o ordenado com se trabalhassem para o patrão, vocês, querem o taxo todo para vocês. sim senhor. muito bem: VINHO DO MESMO CASCO é por essa razão que os independentes querem ser vinho

Anónimo disse...

Diz muito bem o comentarista. Alguns políticos recebem como se trabalhassem para um patrão. Só lhe faltou dizer que nós pagamos o mesmo que aos outros políticos e este patrão fica-lhes com metade daquilo que ganham! Quer dizer, sustentamos o político e o seu patrão (Partido)!
Somos uns democratas de primeira água mas, primeiro é nosso dever defender os políticos quais deuses que nos protegem de todos os males.
Que santo Eustáquio nos valha!

Anónimo disse...

È SÒ INVEJA...Não tem catagoria para ocuparem estes cargos e depois desdenham e lá diz o ditado " QUEM DESDENHA QUER COMPRAR" . Não é por nada que estes independentes querem se candidatarem.