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quarta-feira, 5 de março de 2014

DESPORTO: Fernando H. Feijão: “Não são subsídios estatais, antes o preço a pagar por algo que valoriza o país"

Fernando Henriques Feijão, presidente da Federação de Triatlo de Portugal, defendeu esta terça-feira, na Maia, naquela que foi a última sessão dos dois dias do Congresso Nacional Olímpico, que “o Alto Rendimento deve ser encarado como mais um parceiro de divulgação e promoção do país no exterior”.

Integrado num painel de outros presidentes federativos, convidados a expor as suas ideias sobre “a sustentabilidade financeira do alto rendimento e da preparação olímpica em Portugal”, Fernando Henriques Feijão reconheceu que já se começa a falar da“economia do desporto”, “mas ainda pouco ou nada se fez neste campo”.
“O desporto e particularmente o desporto de Alto Rendimento ainda não está a ser devidamente valorizado pelos consumidores, pelas empresas e pelo Estado, que daí colhe inúmeros benefícios, como a cobrança de impostos que resulta da atividade gerada pelas federações e, principalmente, a promoção do país no exterior e a difusão da prática desportiva junto da nossa sociedade ”, defendeu.
Para o presidente da FTP, o Estado ainda não percebeu que em vez de subsídios, deve encarar o apoio financeiro ao desporto e ao Alto Rendimento como o preço a pagar pelo serviço que este presta ao país, no fundo, “o preço a pagar pela valorização que o Alto Rendimento traz à nossa sociedade”.
Será ainda de extrema importância para a sustentabilidade financeira das federações que, “o Estado funcione como um facilitador do trabalho das federações, no sentido de abrir portas para estas poderem chegar às empresas e apresentarem o seu produto”, sustentou, pressionando o poder central para que, através do Instituto Nacional de Estatística (INE) apure os resultados económicos proporcionados pelo desporto.
Ao mesmo tempo, Fernando Henriques Feijão também defendeu que as federações têm de melhorar no sentido de tornar mais atrativos os seus eventos para as empresas e fazer uma gestão cuidada da sua “casa”, que permita reduzir custos – “por exemplo, rever periodicamente todos os contratos de electricidade, seguros, telecomunicações, etc." – e aumentar as receitas próprias, organizando eventos de qualidade para as massas de praticantes.
«FTP»

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