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sábado, 2 de maio de 2009

A indústria panificadora da região debate-se com enormes dificuldades por causa da concorrência.

A má gestão e os elevados encargos com a mão-de-obra são outros motivos que contribuem para os encerramentos. A má gestão aplicada em algumas indústrias do ramo também tem vindo a contribuir para aumentar as dificuldades de tesouraria.

Mas a principal causa das médias e grandes panificadoras não conseguirem contornar as dificuldades debate-se principalmente na forte concorrência dos pequenos panificadores.
São pequenas empresas familiares em que todos contribuem no fabrico do pão para caber depois a um ou dois membros a distribuição da produção pelos arredores onde estão instalados, conseguindo assim entregar a tempo e horas o pão solicitado pelos clientes.

As panificadoras que estiveram enraizadas durante décadas adormeceram no tempo e não se precaveram para fazer frente a uma feroz concorrência dos pequenos padeiros.

Depois a acrescentar a falta de fiscalização na questão de higiene fez com que o consumidor se retraísse no consumo dos produtos que poucas ou nenhumas garantias dão em termos de higiene.

Estas dificuldades e falta de capacidade de abastecimento nas devidas condições e rapidez na distribuição foram fortemente penalizadas com o aparecimento das grandes áreas.

Valeu temporariamente à coordenação no provimento a tempo e horas foi suficiente para que muitas panificadoras estejam a fechar as portas como já está a acontecer na nossa região.

Vale-nos a quantidade e qualidade que os supermercados nos fornecem, quer em quantidade quer em qualidade.

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