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quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Todos por Alpiarça abandona assembleia por não querer reuniões à segunda-feira

Os eleitos da coligação Todos Por Alpiarça (PSD/MPT) na Assembleia Municipal de Alpiarça abandonaram a reunião pública da assembleia, na noite desta segunda-feira, 28 de Setembro. Os eleitos e o vereador da câmara, Francisco Cunha, saíram da sala quando passava um minuto da meia-noite, por não concordarem que as sessões sejam feitas em véspera de dias úteis.
O presidente da Assembleia Municipal de Alpiarça, Fernando Louro, à meia-noite, colocou à votação a continuação dos trabalhos. Os três deputados independentes votaram contra enquanto a bancada do PS absteve-se. A sessão da assembleia continuou com a maioria CDU e os eleitos do PS, tendo acabado às 00h45.
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5 comentários:

Anónimo disse...

Ai sim? Essa é boa!

Então o sr. Dr. Mário Santiago e restante "família" (trupe podia ser considerado ofensivo) não podia esperar mais 3/4 de hora? Mas depois puderam ir para um sítio que eu sei mas não digo.

Ainda bem que a bancada do PS se absteve e aguentou e fez o seu trabalho. Parabéns!

Realmente é lamentável que as pessoas tenham memória muito curta. Eu já levei em cima com o mau-feitio de um desses digníssimos que agora abandonou os trabalhos. Eu apanhei o Sr. Dr. Mário Santiago no tempo em que ele ainda era comunista e amicíssimo do Sr. Presidente da Câmara e em que as assembleia municipais se prolongavam até às tantas da matina.

Lembro-me bem que uma vez fomos obrigamos a gramar com a maioria até para lá das 4 da madrugada e ainda se gabava o Sr. Mário Santiago que aguentava até às 9 da manhã.

Quem não aguentou foi uma professora de matemática que no dia a seguir tinha de ir para os Exames Nacionais e se retirou à 1 hora da manhã, tendo-lhe o Sr. Dr. Mário Santiago aplicado falta e não lhe pagando senha de presença.

Os políticos em Alpiarça são de facto de uma classe deveras rasca e já se viu que a única maneira das assembleias acabarem cedo é marcá-las para dias de semana.

Anónimo disse...

Se calhar eram essas as instruções que o Mário Santiago tinha, tal como agora, do PCP-Alpiarça...
Acredita mesmo que uma Assembleia Municipal SÉRIA, que ia no 3 ou 4 ponto, faltanto a aprovação de 4 actas e o período de apresentação de moções, votos e outros, demorasse apenas 3/4 de hora?
Um aparte... sabendo que as AM se realizam de 3 em 3 meses, não há tempo para ter as actas em dia? Isso é que deveria preocupar ...
Sejamos sérios! Mais de 3/4 de hora demorariam as intervenções do Sr. Presidente da Câmara em cada ponto que fosse discutido.
Éntra pelos olhos dentro que a partir da acção de protesto do TPA, a Assembleia que tinha decorrido a 10 à hora, a partir daí excedeu os limites de velocidade e foi passada a correr.
A verdadeira questão não é essa. Qual a razão para alterar unilateralmente reuniões que sempre foram habitualmente em véspera de dias de descanso habitual?
Quem aceita e quer discutir politicamente as questões não deveria ter tido em conta os protestos que tinha havido na AM anterior? Só que é por demais evidente que o interesse não era esse, como não interessa que o público compareça, e não interessa gravar as AM para o público não tomar conhecimento da realidade.
É normal, quem diz "defender os trabalhadores" obrigar quem já fez 16 horas de trabalho no sector privado, ao esforço suplementar de se deitar a uma 2ª feira às 2 ou 3 da manhã (de um início de semana), sabendo que passadas 3 ou 4 horas terá de fazer uma jornada de mais 10 horas?
É que nem todos são reformados, políticos profissionais, ou no dia seguinte não comparecem ao trabalho ... e semanas de 35 horas são só para alguns...

Anónimo disse...

O verdadeiro motivo da alteração dos dias das reuniões, promovido pelo PCP está no último parágrafo do comentário das 14:58.
O sr. professor Fernando Louro, presidente da Assembleia Municipal por motivos de saúde não tem condições físicas para aguentar longas reuniões.
Como o PCP não tem mais ninguém com o mínimo de conhecimentos e qualidade para assegurar o cargo, toca de impedir que se discutam e debatam os assuntos do concelho em profundidade.

Anónimo disse...

Meu caro 18:58 tem toda a razão.
O sr. professor Fernando Louro, presidente da Assembleia Municipal por motivos de saúde não tem condições físicas para aguentar longas reuniões e já nem se levanta da cadeira durante horas.

Meu caro 18:50
A maioria do que diz é verdade, o Mário Santiago enquanto foi comunista tinha instruções do PCP para prolongar ao máximo as sessões e nunca as adiarem para evitar de pagarem mais senhas de presença.
Por outro lado o prolongamento das reuniões é feita por fait-divers da oposição, que colocam as mais variadas questões, muitas vezes repetidas por vários eleitos, porque sabem que o presidente da câmara pela sua maneira de ser dá longas respostas.
Também é sabido que o período de antes da ordem do dia é sempre o mais polémico e que o resto dos trabalhos "é andar" daí que não me espante que a ultima parte da ordem de trabalhos tenha sido aprovada rapidamente.
Aliás uma das ultimas ou talvez a última sessão da assembleia antes desta, também foi durante a semana e também acabou cedo e o TPA esteve presente.

Tal como o 14:58 lamento que a classe política de Alpiarça esteja a piorar de dia para dia, porque os realmente bons não estão para aturar imbecilidades.

Anónimo disse...

Caro comentador das 09:51, a democracia exige a discussão aprofundada dos temas e não a contra-relógio. O que o presidente da Câmara faz não é responder às perguntas colocadas pela oposição. O que costuma fazer são "fait divers" e comícios e raramente (ou nunca) responde objectivamente às questões. A grande maioria das perguntas, se não gostasse de se ouvir, seriam respondidas com pouco mais que um sim ou não.
Por exemplo, quando questionado por um munícipe se pretende baixar o IMI para quem tenha 1,2 ou mais filhos a resposta se fosse objectiva seria um sim, e caso fosse não, bastaria alegar as notórias dificuldades financeiras da CMA.
Admitindo que é como diz, cada deputado tem apenas 4 minutos para colocar as suas perguntas. Não seria por aí que as sessões se prolongariam pela madrugada.
O objectivo da marcação em dias que não antecedem dias de descanso pode efectivamente ser uma forma de atenuar as maleitas de saúde que o professor Fernando Louro padece, mas também é uma forma de enfraquecer a democracia representativa.
O povo que trabalha não comparece às sessões, quando se sabe que normalmente enche o auditório. Em segundo lugar, afasta participantes. O vereador Pedro Gaspar não pode comparecer, e o deputado mais experiente do PS (quiçá da AM) o Dr. Fernando Ramalho também esteve ausente.
Fica a questão: a CDU Alpiarça pretende que o povo assista e participe na vida democrática ou pelo contrário pretende que quanto menos participarem, os temas sejam menos debatidos e quanto menos os cidadãos tomarem conhecimento melhor?