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sábado, 10 de outubro de 2015

Este executivo deveria reflectir sobre o que tem andado a fazer e se gostam mesmo de Alpiarça e dos alpiarcenses ou apenas do seu partido

Alpiarça precisa de um boost económico como de pão para a boca sob pena de continuar a definhar de dia para dia

De um leitor

Talvez fosse melhor os sr. presidente cá do burgo empenhar todos os esforços no controle rigoroso da despesa e aumento da receita.
O controle da despesa faz-se racionalizando tudo. Desde a produtividade dos funcionários, não permitindo que 2 ou 3 façam o trabalho que deveria ser de um, até a passagem a pente fino de todas as relações com fornecedores da autarquia, incluindo os mais antigos.
Depois, acabar com patuscadas, passeatas, festas e festinhas sem nexo que apenas consomem recursos da autarquia e só servem para atingir metas eleitoralistas.
Dito isto, o maior empenho deveria ser o da criação de receita. Esta obtém-se atraindo empresas que paguem IRC e que tenham trabalhadores que paguem IRS.
Este devia ser o principal trabalho de todo o executivo durante 24 sob 24 horas.
Alpiarça precisa de um boost económico como de pão para a boca sob pena de continuar a definhar de dia para dia.
O problema principal é que a ideologia comunista e olhando para todos os membros do actual executivo não se vislumbra em nenhum o perfil necessário para esta colossal tarefa.
Não se seduzem empresas com greves, piquetes de greve ou defendendo teorias económicas falidas.
As coisas funcionam de outra maneira. É necessário seduzir investidores, criar lobbyes, proporcionar todas as condições para tornar o concelho atractivo ao investimento.
Almeirim há décadas que vem fazendo isso, não hostilizando governos ainda que não sejam da mesma cor política, instalando instituições como a Protecção Civil, IVV e outras, realizando festas, mas estas sim, com dimensão regional e nacional que ajudam a economia local.
Este executivo deveria reflectir sobre o que tem andado a fazer e se gostam mesmo de Alpiarça e dos alpiarcenses ou apenas do seu partido.
Pode-se admitir que a dívida herdada é um forte handicap para esta maioria, mas então como é que o PCP local há 6 anos que se desculpa com a dívida, e a nível central, que encontraram o país intervencionado pela Troyka e sem acesso a financiamento externo, tudo exigem e diabolizam toda e qualquer medida governamental.
Eles conseguiram melhorar em 4 anos alguns índices e começar a crescer, ainda que moderadamente.
Cá, não só não conseguiram inverter a situação, como a agravaram, tornando hoje o concelho um deserto total de políticas de crescimento concelhio.
Há qualquer coisa que não bate certo ...N

3 comentários:

C.D.I. disse...

Aqui está um excelente comentário que deveria ser enviado para as caixas de correio do executivo camarário e para a Soeiro Pereira Gomes.
A PRODUTIVIDADE DA CÂMARA DE ALPIARÇA É DE MÁ A MEDÍOCRE!


Já todos que lidam de perto com este Executivo sabem que a má produtividade começa logo no próprio Executivo e no seu Gabinete de Apoio (estes estão mais para trabalhar para o partido do que para a câmara), depois a pouca produtividade estende-se ao Gabinete da Chefe dos Serviços Administrativos, ao Gabinete Jurídico, ao Gabinete de Obras, aos Recursos Humanos, Taxas e Licenças e Tesouraria que são aqueles que estão ali pelo rés-do-chão da câmara e se vê bem que pouco fazem ou nada, sobre os outros era ver para crer. Três não fazem o serviço de um. Até na Informática tinham um Técnico semi-ocupado e agora mandaram vir outro Informático para ajudar o que já pouco fazia. Quantos milhares de euros custa esta gente por mês? Muito mais havia para dizer, mas ninguém do Executivo os tem no sítio para pensar em reestruturar os serviços. Só se queixam da dívida e limitam-se a esperar que as receitas venham do Estado.

Anónimo disse...

Há tanta câmara comunista bem gerida e com serviços de qualidade eles que vão lá ver como trabalham os outros. Muitos dos péssimos funcionários que hoje estão na câmara foram metidos por cunhas e pedidos nos mandatos do PS. Nessas secções de que fala o comentarista vejam lá quem lá foi posto por eles. Ponham-nos a trabalhar e quem não quiser trabalhar, a porta da frente é o caminho da rua

Anónimo disse...

Ò sr. comentador das 21:17 o PCP está na Câmara há 29 anos e quer-nos fazer crêr que os "maus funcionários" foram apenas metidos pelo PS? A verdade é que a nossa câmara tem muito pessoal com poucas qualificações e com falta de apetência para o serviço público moderno.
Quer queiram quer não,a CMA quando o PS ganhou tinha mais semelhanças com a sede do PCP do que com um serviço da administração pública.
O pessoal passeava-se pelos corredores em grupo, na conversa, na risota, uma verdadeira balda.
Depois, quando entrou o PS notou-se que havia ali quem mandasse. O atendimento na recepção já era feita razoávelmente e a CMA começou a deixar de ter o aspecto de centro de trabalho do PCP.
Desde há 6 anos a esta parte, houve um retrocesso. Não se pode dizer que tenha voltado aos tempos pré-PS, mas a qualidade de serviço desceu significativamente por falta de haver quem saiba mandar e seja entendido em organização e métodos.
Há uma coisa que contribui para esta fraca produtividade e podem ser encontradas algumas semelhanças nos restaurantes que têm as cozinhas à mostra e as que as têm fechadas entre 4 paredes.
Quase todos gostamos de ver a cozinha, a higiene, a forma como os alimentos que vamos comer são preparados.
Esse foi o grande erro na concepção do novo edifício. A existência de demasiados gabinetes e consequentemente muitos buracos para quem gosta pouco de trabalhar se esconder.
Esse é o principal problema, o funcionamento de várias quintinhas estanques. Haverá funcionários sobrecarregados e na sala ao lado alguém a ver se o horário de saída chega rápido.
Tivesse Rosa do Céu concebido um edifício com a maior parte da área em "open space" e veríamos que a produtividade aumentaria significativamente e os custos envolvidos na construção teriam caído a pique.