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sábado, 31 de outubro de 2015

Os políticos, sobretudo os eleitos, não têm que ser polícias

Os políticos, sobretudo os eleitos, não têm que ser polícias. Basta serem responsáveis e cumprirem com os seus deveres e obrigações. A Polícia e GNR existe em cada município para manter, respeitar e fazer respeitar a lei e a ordem num Estado de Direito. Cada macaco no seu galho. O eleito existe para gerir a coisa pública. Se a coisa pública está ameaçada ou foi desrespeitada, cabe ao eleito denunciar e tomar medidas junto das autoridades para que se cumpram as leis e normas municipais vigentes das quais ele é garante. Tão claro e simples quanto isto. O problema é haver gente que continua a confundir Democracia com Ordem Pública. 

4 comentários:

Anónimo disse...

Nem mais. Claro como a água! Quem não sabe, vai para a escola aprender.

Anónimo disse...

Um comentarista de um Post mais abaixo, responde bem e com todas as letras aos nossos políticos eleitos e seus assessores directos e indirectos, que parecem fazer de coisas simples e fáceis, "bichos de sete cabeças."

Diz este cidadão:

"Os políticos não têm de ser polícias mas têm a OBRIGAÇÃO de fazerem cumprir as leis deste país nomeadamente em matéria administrativa. Aplica-se a construções ilegais, a lixos, a iluminação a actos de vandalismo, etc... O erário público é de todos e quando são eleitos são nomeados gestores de TODOS os bens públicos. Ora se alguém atenta sob as mais variadas formas contra esse mesmo património, tem de, por todos os meios legais defender os bens que estão sob a sua gestão.
Ser político não serve apenas para ser conhecido, para tirar umas fotos, ir a umas inaugurações e fazer uns discursos.
É muito mais do que isso. Compreende a defesa do erário público e tomar as medidas necessárias (neste caso) para o concelho evoluir em todos os sentidos."

Mais palavras para quê? Será que ainda não entenderam?

Anónimo disse...

Os políticos obedecem primeiro aos partidos e só depois às centenas ou milhares de eleitores que neles confiaram. O mais provável é que saibam que não podem enganar os superiores hierárquicos do partido, que sabem mais que eles, e não se importam de enganar os eleitores que ainda acreditam que algum deles está preocupado com as suas vidas.

Anónimo disse...

Pois, o preceito é bonito, mas isso é só na teoria. Na prática, pelo menos em Alpiarça, vemos os eleitos a sacudir a água do capote, a dizer por exemplo que a câmara nada tem a ver com obras ilegais e outros assuntos administrativos que dantes eram da competência autárquica. Hoje, o lema é: quem se sentir prejudicado que avance para tribunal. A câmara administra apenas aquilo que convém aos seus gestores. O importante é ter o estatuto de eleito e um ordenado principesco ao fim do mês. O resto, o que dá chatice, os outros que se amanhem com isso! Realmente é uma coisa impressionante.Tão impressionante que ninguém percebe!Como é possível Portugal ter chegado a este estado de irresponsabilidade e impunidade?...