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segunda-feira, 5 de outubro de 2015

As eleições legislativas em Alpiarça

Por: Eduardo Costa
Se fosse político e hipócrita, como alguns "PS´s", diria que trocar 2 vitórias eleitorais nacionais de Seguro, por uma humilhante "vitoriazinha" alpiarcense de Costa era motivo de orgulho. Ainda assim, importa realçar o mérito concelhio do PS, desde que tenham a humildade de reconhecer que essa vitória se deveu a inequívoco demérito do PCP local e de muita gente, mesmo para além do PS.
A nível do PCP-CDU, diria também que apesar da humilhante derrota copiosa nacional e alpiarcense do PCP-CDU, era uma vitória importante por tirar a maioria absoluta ao PSD-CDS.
Diria também que o PDR atingir os 1,46% dos votos em Alpiarça, era um dos melhores resultados do partido a nível nacional e o melhor a nível concelhio ribatejano, logo uma vitória local apesar de terem sido apenas uns míseros corajosos 57 votos, cujos responsáveis me merecem um consideração e respeito incomensuráveis.
Mas como prezo-me de ser integro, apenas tenho de lamentar que a nível nacional e, parcialmente, a nível local, os portugueses tenha tido a cobardia política de dar o seu voto a quem durante 4 anos, foi forte com os fracos e fraco com os fortes e executou meticulosamente a venda de Portugal a retalho e a preço de saldo, e muito mais a nível de falta de integridade dos seus políticos, em alternativa a um projecto integro e credível do PDR.
Assim este povo amorfo vai ter mais 4 anos aquilo que merece: MAIS DO MESMO
Esperemos que dentro de 4 anos aprendam a lição, que presumo de mais "sangue suor e lágrimas", se não for dentro de alguns meses.
Como nota final a estranheza que há 4 anos não tenha havido "votos nulos" em Alpiarça e agora tenha havido 1,54% (60), o que mereceria uma reanálise, face ao facto dos antecedentes das 2 broncas pré-eleitorais aqui denunciadas e notificadas à CNE (não notificação regulamentar do PDR para a reunião de distribuição de funções nas mesas de voto e não disponibilização legal de locais de publicidade eleitoral e equipamentos de afixação).
(Também pode ser lido na página do FB de Eduardo Costa)

1 comentário:

Anónimo disse...

Cobardia política? Por favor, a azia não justifica tudo. Permito-me transcrever texto de Henrique Raposo, Expresso, citado por Observador:
“Porque é que a comunicação social nunca falou deste país que percebeu e validou a austeridade? Estamos a falar de alguns milhões de portugueses e portuguesas que, mesmo depois da governação mais difícil da democracia, tiveram fôlego para legitimar a Coligação. Porque é que estas pessoas não são representadas pelos média? É uma maioria assim tão silenciosa? Será que esta maioria está mesmo calada? Ou será que os jornalistas simplesmente não a querem ouvir?”
A alternativa que se nos apresentava era um partido velho e corrupto que há quarenta anos arrasta os fundilhos das calças pelos veludos dos salões do poder. Era necessário que este partido não ganhasse, nem que para isso fosse necessário sacrificar emergentes forças políticas de grandes ideais.
Pode ter sido decisão errada, mas cobardia política, não foi. E uma afirmação dessas, cai mal nestas horas pós eleições.