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domingo, 19 de janeiro de 2014

PARTIDO SOCIALISTA: “Um partido que não consegue fazer passar a mensagem"

António José Seguro “tendo construído todo o discurso pela negativa, o PS viu as suas bandeiras caírem uma atrás da outra – e não tem hoje nada de substancial para dizer.
Limita-se a criticar uma coisa aqui, outra ali, a mandar uma lei (mais uma) para o Tribunal Constitucional, mas sem uma estratégia definida.
O Partido Socialista tem, pois, a difícil tarefa de convencer os portugueses que não é o mesmo, que se regenerou, que é hoje mais responsável, que renega mesmo a época em que Sócrates foi primeiro-ministro.
Mas não vai ser nada fácil fazer isto: porque muitos eleitores desconfiarão da sinceridade dessas palavras e porque provocará choques internos no partido.
Assim, ao contrário do que era previsível há um ano, o PS vai ter mais dificuldades em construir uma mensagem eleitoral consistente do que o PSD e o CDS.
Uma vitória de Passos Coelho em 2015, que há um ano parecia impossível, começa a ser vista como uma hipótese verosímil.”
Isto porque a actuação do líder do Partido Socialista continua a ser de uma tremenda passividade é o que se extrai da opinião de José António Saraiva na edição semanal do ‘Sol’.
 Mesmo que não estejamos totalmente de acordo com o autor por causa das suas ideias de ‘direita’ reconhecemos não estar longe da verdade, salvo se: até às próximas eleições legislativas houver mudanças na liderança socialista.

Falta a António José Seguro um certo carisma e uma certa agressividade politica

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