António José Seguro “tendo construído todo o discurso pela
negativa, o PS viu as suas bandeiras caírem uma atrás da outra – e não tem hoje
nada de substancial para dizer.
Limita-se a criticar uma coisa aqui, outra ali, a mandar uma
lei (mais uma) para o Tribunal Constitucional, mas sem uma estratégia definida.
O Partido Socialista tem, pois, a difícil tarefa de
convencer os portugueses que não é o mesmo, que se regenerou, que é hoje mais
responsável, que renega mesmo a época em que Sócrates foi primeiro-ministro.
Mas não vai ser nada fácil fazer isto: porque muitos
eleitores desconfiarão da sinceridade dessas palavras e porque provocará
choques internos no partido.
Assim, ao contrário do que era previsível há um ano, o PS
vai ter mais dificuldades em construir uma mensagem eleitoral consistente do
que o PSD e o CDS.
Uma vitória de Passos Coelho em 2015, que há um ano parecia
impossível, começa a ser vista como uma hipótese verosímil.”
Isto porque a actuação do líder do Partido Socialista
continua a ser de uma tremenda passividade é o que se extrai da opinião de José
António Saraiva na edição semanal do ‘Sol’.
Mesmo que não estejamos totalmente de
acordo com o autor por causa das suas ideias de ‘direita’ reconhecemos não
estar longe da verdade, salvo se: até às próximas eleições legislativas houver
mudanças na liderança socialista.
Falta a António José Seguro um certo carisma e uma certa
agressividade politica
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