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quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

CGTP e UGT defendem medidas de crescimento económico para contrariar desemprego

A CGTP e a UGT defenderam ontem a necessidade de medidas que promovam o crescimento económico e o emprego para contrariar a taxa de desemprego em Portugal, a quinta mais elevada da União Europeia, que consideram preocupante.
Segundo o gabinete oficial de estatísticas da União Europeia (Eurostat), a taxa de desemprego em Portugal caiu em novembro de 2013, dos 17% para os 15,5%, face ao mesmo mês do ano anterior, mas continua a ser a quinta taxa de desemprego mais elevada da União Europeia.
Para o secretário-geral da CGTP os valores hoje divulgados pelo Eurostat estão "profundamente influenciados pelo significativo aumento da emigração" e pelo aumento de desempregados "que deixaram de acreditar no regresso ao mercado de trabalho e já não comparecem nos centros de emprego".
Arménio Carlos salientou ainda que "algumas medidas ativas de emprego mascaram o desemprego, colocando desempregados em postos de trabalho precários, que em breve voltarão à inatividade.
"Não haverá aumento do emprego enquanto não houver um crescimento económico entre os 2,5 e os 3% e nada disso vai acontecer com as politicas que estão a ser seguidas", disse à agência Lusa.
Para a UGT, apesar do decréscimo registado, "os valores registados em Portugal são bastante preocupantes".
"Estes dados exigem políticas diferentes, que não se reduzem a medidas de austeridade", defendeu a UGT num comunicado.
«LUSA»

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