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sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

A Má Despesa Pública

ALPIARÇA PASSOU A TER UM ‘ELEFANTE BRANCO’ OU SERÁ PARA  PASSAR A
 SER O  ‘EMBLEMA ’  DE ALGUMA FORÇA POLITICA CÁ DO BURGO?
Este é de ontem. E vem de Alpiarça, um concelho com 7.702 habitantes  (CENSOS 2011) que lançou o concurso para a construção do campo de futebol de 7 do Parque Desportivo  do Casalinho por  345 mil euros - segundo a autarquia, parece que ainda faltam os balneários de apoio, bancadaestacionamento, parque Infantil e espaços verdes envolventes (como ilustra a foto do projecto). Esta autarquia deve ter muita devoção ao futebol ou então já saldou a dívida que em 2011 a levou a aderir ao Plano de Saneamento Financeiro (PSF), obtendo um empréstimo de 6,1 milhões de euros para liquidação da dívida que ultrapassava os 13 milhões de euros. Em 2011 (acta da Assembleia Municipal de Alpiarça – Reunião Extraordinária, realizada no dia 15 de Março de 2011), o presidente da câmara reconheceu a "insustentabilidade financeira da autarquia", "uma dívida de valor demasiado elevado (13.323.000,00€) para a dimensão da autarquia", e a existência de "várias obras de grande envergadura" para as quais a Câmara não tinha fundos suficientes. Sem o empréstimo, o município ver-se-ia em desequilíbrio estrutural, "o que colocaria a Autarquia nas mãos do Estado, retirando autonomia ao Município." E é caso para dizer que a memória parece ser curta para aqueles lados do distrito de Santarém.


Fonte: 

Interligado a esta noticia está a seguinte nota de autoria de Mário Santiago que a publicou no Facebook

A respeito de mais este devaneio do nosso Executivo,

O que ainda mais me custa, é que a teimosia e cegueira partidária de alguns dos legítimos representantes do PCP em Alpiarça, que quando estavam na oposição tanto criticavam a despesa supérflua, o investimento sem criação de riqueza para as populações, e agora fazem ainda pior. E custa-me porque houve momentos no passado em que partilhámos essa visão e que agora não façam um esforço para pensarem em todos aqueles que continuam a apostar em Alpiarça como a terra em que gostariam que os seus filhos pudessem também morar ao invés de ser cada vez mais uma terra com pouco ou nada para oferecer às gerações vindouras. 
Já nem é uma questão deste Executivo aceitar o erro. É uma questão de nem sequer se mostrarem dispostos a ouvir as inúmeras vozes discordantes sobre um investimento que se fosse direccionado para obras estruturantes e criadoras de riqueza, traria para a população do concelho ( Casalinho obviamente incluído) um retorno garantido e com impacto positivo no bolso e qualidade de vida de todos. 
No TODOS POR ALPIARÇA, apresentámos várias propostas em alternativa ao Campo de Futebol (Parque de Caravanas, Hortas Comunitárias, entre outras ideias expressas no nosso Programa Eleitoral) ao contrário de outros que se limitam a dizerem mal do investimento mas que não apresentam alternativas. 
Ao invés disso, cria-se mais um elefante branco, mais uma obra com taxas de ocupação e utilidade extremamente duvidosa (chegamos ao absurdo de em tantas centenas de milhares de euros em jogo, não terem pelo menos gasto qualquer coisa num estudo sobre a importância e conveniência do campo de futebol). 
Com uma visão estratégica deste nível, acho que já ninguém tem dúvidas sobre o grau de desenvolvimento que teremos em 2017 quando acabar o atual mandato autárquico. É certo que Alpiarça não terá mais habitantes, não terá mais comércio local, não terá mais visitantes, não terá mais receita fiscal, e não será mais atractivo do que o concelho que herdámos em 1999. E cá estaremos (espero) em 2017 para comprovar isto mesmo...
Até lá podem continuar a enfiar a cabeça na areia, a desculparem os disparates da autarquia, a perderem tempo com politiquices, que o mais importante de tudo isto, ALPIARÇA, continua a perder por cada dia que passa. 


De onde vem a expressão elefante branco?


Obras gigantescas, que serviriam para beneficiar toda uma população, mas que hoje, não passam de monumentos inacabados. É visível que cada construção dessas representa o descaso dos nossos governantes com a população e também o desperdício de investimentos. 

A origem da expressão Elefante Branco vem do Oriente Médio, onde esse animal é considerado sagrado. Era uma raridade nascer um que fosse branco. E quando isso acontecia, o rei presenteava um súdito de quem ele não tinha simpatia. Ou seja, como o custo com comida e limpeza era muito grande, levava o presenteado à falência; já que o elefante não podia trabalhar por ser sagrado.
Pois bem! Hoje no Ocidente, os nossos politicos inspirados pelos reis do passado,  presenteiam-nos  com obras que não servem para nada, na promessa de melhorias

3 comentários:

Anónimo disse...

Recompensar os corajosos é fazer um ‘referendo’ e os resultados serem-lhes favoráveis como foram os resultados eleitorais em Setembro do ano findo, que deu a maioria à CDU e não criar um ‘elefante branco’ como é desejo do TPA/PSD ao querer trocar a construção do Pavilhão Desportivo do Casalinho por hortas comunitárias para a plantação de nabos ou agriões e outros afins. O problema do pessoal é não saber aceitar a vontade da maioria e vir para a praça pública lavar roupa suja. Muito antes das eleições já o Casalinho sabia que a Câmara queria lá fazer um pavilhão e para que se possa concretizar votaram e deram a maioria à CDU

Anónimo disse...

O problema do pessoal é o favorecimento de nomear amigos para Gabinetes de Apoio, avença para amigo advogado,etc, etc, e o aproveitamento brutal do trabalho precário de alguns trabalhadores desempregados para alimentar esta "maquina" de endividar o município em prol de uma classe privilegiada - OS POLÍTICOS!...

Anónimo disse...

Mas o que é que o Xico Cunha queria? Ser ele nomeado para o Gabinete de Apoio? Não me parece! Parece-me que vai ter que se governar doutra maneira!