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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Quando os políticos ‘tapam os olhos’ para com a desgraça de muitos dos seus munícipes

Por: António Centeio
Revoltante é a frieza com que alguns políticos fingem ignorar os apelos dos mais carenciados empurrando para os seus ‘serviços sociais’ os casos dos mais carenciados para depois os mesmos serviços sociais levarem ‘séculos’ a resolver o que os outros mais necessitam.
Serviços estes que deviam dar prioridade ao apelo de quem mais necessita mas que a burocracia e falta de rapidez (ou interesse) dos principais responsáveis, os políticos, ‘tapam os olhos’ para fingir que no reino “está tudo bem” quando todos sabemos que a ‘pobreza envergonhada’ é  das piores pobrezas que existe.
Políticos frios e irresponsáveis que muitas vezes se recusam vir aos ‘baixios’ para verem com os seus próprios olhos a ‘desgraça’ dos outros’.
Vivemos num ‘mundo cão’ e permitimos que tudo isto aconteça!
Políticos que só falam para a ‘populaça’ quando se aproxima o dia da contagem dos votos para depois ignorarem quem nem uns míseros euros tem para pagar os seus compromissos levando a que muitas vezes tenha que ser a mesma ‘populaça’ a fazer peditórios para impedir desgraças como recentemente aconteceu bem perto de todos nós.
Políticos há que só depois da desgraça alheia ser divulgada pela comunicação social é que vem a terreiro dizer que o “caso já estava a ser acompanhado” pelos respectivos serviços sociais” para tudo continuar como se nada existisse.
Revoltante para mim é saber que: é este tipo de gente que nos governa e que pouco ou nada faz para ajudar aqueles que estão a chegar ao ‘fim da linha’ , que nos explora todos os dias com o aumento de impostos, de taxas, com o tarifário de água, da luz, do gás  e mais o ‘diabo que os pariu’.
Revoltante é que em vez de se preocuparem com a ‘desgraça dos outros’ se preocupem é dar nas vistas com noticias do Facebook e outros afins como se a plantação de nabos ou couves fosse o essencial para ajudar quem mais precisa.
Há dias que odeio este tipo de gente que não presta para nada mas que para castigo meu os tenho de aturar todos  dias


O poder politico e os seus apaniguados preferem a propaganda fácil e mistificadora dos números em que nos matraqueiam diariamente que resolver os nossos problemas. Por causa dos políticos continuamos na mesma situação comatosa a que esta politica (e políticos) nos trouxe”

Termino esta ‘lengalenga’ que até me tira a pachorra para escrever, citando parte do editorial de Joaquim Duarte no semanário ‘O Ribatejo’ que me fez ficar revoltado com o que aconteceu numa terra deste país chamado de ‘Portugal’ onde cada dia fica demonstrado que a classe politica é uma ‘casta especial’ que não convive  com os da ‘classe mais baixa’   e  nem sabe da miséria que se vai entranhando aos poucos na  ‘populaça’ que não sabe como sobreviver por causa das penalizações que os nossos políticos  teimam em nos oferecer todos os dias.

“A história é chocante, pelo desfecho e pela frieza com que veio relatada nos jornais. Albergaria-a-Velha, pequena cidade do distrito de Aveiro, acordou esta segunda-feira com o corpo de um homem, ainda relativamente jovem, pendurado numa corda, em frente ao edifício da Câmara Municipal. Todos na pequena localidade, perceberam a mensagem do trágico gesto deste homem que, durante semanas a fio, dormiu em frente ao edifício da autarquia a suplicar por um tecto. José Augusto Oliveira – assim se chamava este homem  que só ganhou nome e notoriedade quando renunciou à vida -, tinha apenas 45 anos. Fora camionista até que a cegueira o atingiu – estrago irremediável da diabetes de tipo 1 de que padecia. Divorciado e pais de três filhos, auferia o mísero rendimento de 303 euros mensais de uma pensão de invalidez.
A vida deste homem e, sobretudo a sua morte, é o corolário mais funesto deste tempo miserável em que vivemos, onde campeia a caridadezinha dos peditórios e jantares sociais e se desmantela a solidariedade pública. A súplica por um tecto devia ser escusada – proibida até – num país que tem milhares de casas devolutas, quase de metade do total do parque habitacional onde os banco continuam a tirar casas a famílias que já não as podem pagar, depois de sangradas por esta politica de sucessivos cortes salariais, diminuição de reformas ou perdas de emprego. Bancos que são hoje os maiores proprietários de imóveis, sem pagarem um tusto de IMI…”


3 comentários:

Anónimo disse...

A camarilha do Estado.
Défice de 4,6% nas contas?
Na esmagadora maioria dos lares de Portugal trabalha-se incansavelmente de dia e noite, não se fazem sequer greves ou gazeta às tarefas mais duras, poupa-se todos os dias e em todas as despesas e evitam-se todos os gastos supérfluos, não se gasta mais do que se ganha, aforra-se uma parte do rendimento e não se pede dinheiro emprestado a ninguém.
Ora, este Estado Português é tudo o que os portugueses não fazem, é composto por uma pandilha que vive à "grande e à francesa" à nossa custa, sustentado com luxos e mordomias uma cáfila paga com uma chusma de impostos, cada vez mais e mais gravosos, que nos esmagam com tantos sacrifícios e grande dureza.
Défice de 4,6% nas contas públicas do Estado Português?
O que é isto senão um Estado governado por uma camarilha de ladrões, despesistas, incompetentes, preguiçosos, ociosos, gastadores e corruptos?
Feche-se urgentemente este antro de inúteis e despesas!
http://euacuso.blogs.sapo.pt/»

Anónimo disse...

Não vou dizer que este é um grande artigo que demonstra como se faz jornalismo a sério, ou ainda que é um soberbo post, assinado por António Centeio. Que assim mesmo é que se escreve e outras balelas de ocasião. Direi apenas que isto sim: é comunicar com rigor e seriedade. Felizmente que muitos aqui o têm feito. E não venham agora dizer que a culpa de todas as injustiças e de toda esta calamidade que invade as nossas famílias pertence exclusivamente ao governo central que tem sido gerido pelo PS, PSD /CDS. A culpa está também naqueles políticos que detém o poder nas suas várias formas; que se dizem democratas e defensores dos mais fracos e na hora de demonstrar essa prática os abandonam com argumentos de sustentação duvidosa. Que menosprezam mesmo aqueles que ousam levantar as suas vozes contra as injustiças flagrantes praticadas nas suas barbas.
Alguém tem de levantar a voz e apontar o que está cruelmente mal. Não só apontando numa direcção como muitos pretendem mas, apontando as injustiças onde elas estiverem presentes. Doa a quem doer.
É preciso avisar! É urgente denunciar!

M. Ramos

Anónimo disse...

DUPLICATA

Que lata...e esta hem!. Não querem ser sós os responsáveis destas politicas. Quem se vêem nas manifestações? Alguma vez viram numa manifestação em defesa dos trabalhadores algum destes papalvos do PSD, do CDS, do TPA, do PS...quantos e onde? Vamos cá ver no 1º de Fevereiro de 2014 se lá aparecem algum destes defensores do seu taxo...lá estarei para ver.