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quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Governo e maioria garantem que não querem privatizar águas

O Governo e as bancadas da maioria PSD e CDS-PP garantiram esta quarta-feira não querer privatizar as águas, perante as dúvidas da oposição, na discussão da proposta de lei de salvaguarda de interesses estratégicos.
"Não estamos a falar de setores, mas de ativos. Este diploma foi negociado durante meses com a Comissão Europeia. Trata-se da salvaguarda do interesse estratégico nacional. A água é um ativo inalienável do país", afirmou o secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações, no debate da proposta de lei no parlamento.
O responsável governamental foi apoiado pelos deputados de PSD e CDS-PP Luís Leite Ramos e Hélder Amaral, respetivamente, enquanto o socialista Rui Paulo Figueiredo criticou a atuação do executivo, considerando que o mesmo "legisla tarde, mal, sem proteger a economia portuguesa e sem praticar o espírito de compromisso, sem consultar os partidos da oposição".
Num comunicado divulgado esta quarta-feira, o Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, tutelado por Jorge Moreira da Silva, afirma que "o Governo decidiu não incluir a água na proposta de lei porque não vai privatizar este setor", mas acrescenta que o executivo "não vê inconveniente nessa inclusão, caso a Assembleia da República assim o entenda".
Para Hélder Amaral, "o ministro (do Ambiente) já tinha sido cristalino como a água" e "o que está em cima da mesa é uma reformulação do setor", sublinhando que "as privatizações que este Governo fez resultaram num enorme sucesso".
"Estamos disponíveis para discutir este diploma na especialidade", esclareceu Leite Ramos, após Rui Paulo Figueiredo ter desejado que houvesse abertura da maioria para que o diploma baixasse à especialidade sem votação para ser alterado.
«JN»

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