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sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

‘Águas do Ribatejo’ e Câmara promoveram uma sessão para esclarecer a população


A empresa intermunicipal Águas do Ribatejo (AR) em colaboração com a Câmara de Alpiarça promoveu ontem uma sessão de esclarecimento aberta à população no Auditório da Biblioteca Municipal de Alpiarça para falar sobre o ‘Valor da Água e do Saneamento’.
Uma sessão que contou com a presença de Mário Pereira, presidente da Câmara Municipal de Alpiarça, Francisco Oliveira, presidente do Conselho de Administração da ‘Aguas do Ribatejo’, Moura Campos, Director-geral e Miguel Carrinho, Director financeiro.
Depois de aberta a sessão por Mário Pereira usou da palavra Francisco Oliveira que deu a conhecer as razões porque a AR tem interesse neste tipo de sessões.
 Nada como haver um “diálogo directo” com os consumidores de forma a que todos estejam na “mesma causa” salientando ainda o mesmo  a “preocupação social e a estabilidade da empresa” que se deve manter e melhorar  durante os 40 anos da duração do projecto. Um projecto que os municípios associados assinaram quando da criação de ‘Águas do Ribatejo’
Moura Campos fez um resumo da actividade da AR destacando a qualidade da água da nossa região e salientando que a “água consumida em Alpiarça tem algum  arsénio” mas que está totalmente  controlado  graças à tecnologia usada. Alpiarça é o único concelho  que tem esta substância introduzida no solo.
Deu também a saber que a empresa vai “investir até 2016, 130 milhões de euros, fazendo com que “100% dos tratamentos de esgotos” fiquem concluídos até finais do ano corrente em todos os municípios que fazem parte empresa.


‘ARSÉNIO’ UMA SUBSTÂNCIA ENTRANHADA NAS TERRAS ALPIARCENSES MAS QUE NÃO ALTERA A QUALIDADE DA ÁGUA QUE CONSUMIMOS

2.286.105 milhões já foram investidos em Alpiarça fazendo com que praticamente a rede geral de abastecimento, a ETAR e esgotos estejam a funcionar nas melhores condições.
Ficou-se a saber também que o “tarifário em curso desde Janeiro de 2014 reflecte uma actualização de 4,6% (3% de aumento real + 1,6 da taxa de inflação)” .
“As taxas fixa e variável de saneamento também aumentaram 4,6%” e não os valores sugeridos por várias intervenções públicas.
 Finalmente foi aberto o espaço para ‘discussões’ com o público presente, que ocupava as cadeiras de meio auditório, ou de quem estivesse interessado em apresentar questões.
Das questões apresentadas por alguns dos munícipes presentes os esclarecimentos foram prestados  pelo director financeiro cujos argumentos foram bem explícitos e onde ficou ciente que não haverão os tais “aumentos brutais” que tem sido falados.
E, 2012, a AR obteve um resultado líquido de 1,5 milhões de euros que foram aplicados em investimentos nas redes de abastecimento e saneamento de acordo com as deliberações do Conselho de Administração.
A AR tem 164 trabalhadores e apresenta um rácio de 2,1 colaboradores/1000 clientes. 
Salientamos - foi demonstrado na sessão de esclarecimento - que o tarifário da ‘Águas do Ribatejo’ continua a ser um dos mais económicos da região.

12 comentários:

Anónimo disse...

Assim é que se fala! Excelente iniciativa para calar alguns alucinados que andam por aí a querer protagonismo à custa dos interesses não só de Alpiarça como também dos vários municípios associados da Águas do Ribatejo. Com a água, este bem precioso, não se brinca. Os vários municípios sabem bem que, para garantir a sustentabilidade não só para a nossa geração como para as vindouras, é preciso ser racional hoje. E mesmo assim, pagamos menos de água do que aqui à volta. Querem o quê?
E os argumentos são tão verdadeiros, que vejam lá que até o presidente da CM Coruche/AR fez questão de estar presente. Muito bem!

Anónimo disse...

Mais um rato que a montanha pariu! Ou espera a montanha tem nome ;) mesmo não tendo razão valeu a preocupação que demonstrou ter aliada a uma sede de protagonismo. Não basta falar alto e com palavras compridas para ter razão, então aqui a matemática é tramada... Julgo que o sr teve um problema. A premissa de onde partia "aumentos brutais" utilizarveste título ja esta á partida a viciar o resultado. Agora venham dizer que o presidente da câmara é salazarista, quando anda á meses a ouvir uma teoria maluca e até lhe convoca uma sessão de esclarecimento!

Anónimo disse...

De ANOTAR : O ódioque um dos interlocutores sentiu-se que tinha ao senhor Mário Pereira, as razões só ele as saberá. Não acredito que sejam ideológicas, pois um é Marxista-Leninista e o interlocutor nas suas acções parece ser um esquerdista - Troskista...São ideologias parecidas divididas apenas por ambições do poder.
Nesta reunião que servia de esclarecimento sobre as águas do Ribatejo, este senhor em vez de em nome do TPA-PSD-MTP, defender os seus eleitos e eleitores contra o aumento da água e do seneamento uma vez mais mostrou o ódio que sente pelo Presidente da Camara , apenas direi É DE LAMENTAR tais discursos a meia voz. Pena não estarem gravados. O senhor Eduardo Costa falou muito bem, Não fazendo parte de nenhuma elite politica ao meu conhecimento foi o melhor interlocutor, PARABÉNS.

Anónimo disse...

Gostei principalmente da resposta brilhante dada pelo Sr. Carrinho ao Sr. Mário Santiago, foi de mestre.E agora percebo a preocupação do Sr. Francisco Cunha com o aumento da água, alguém que o avise que das uvas também se faz vinho.

Artur Mendes disse...

DUPLICATA

De ANOTAR : O ódio que um dos interlocutores sentiu-se que tinha ao senhor Mário Pereira, as razões só ele as saberá. Não acredito que sejam ideológicas, pois um é Marxista-Leninista e o interlocutor nas suas acções parece ser um esquerdista - Troskista...São ideologias parecidas divididas apenas por ambições do poder.
Nesta reunião que servia de esclarecimento sobre as águas do Ribatejo, este senhor em vez de em nome do TPA-PSD-MTP, defender os seus eleitos e eleitores contra o aumento da água e do seneamento uma vez mais mostrou o ódio que sente pelo Presidente da Camara , apenas direi É DE LAMENTAR tais discursos a meia voz. Pena não estarem gravados. O senhor Eduardo Costa falou muito bem, Não fazendo parte de nenhuma elite politica ao meu conhecimento foi o melhor interlocutor, PARABÉNS.
Artur Caneira Mendes

Anónimo disse...

Nesta sessão ficou provado que a empresa AR está com uma saude estupenda, com racios de sustentabilidade à prova de bala. Portanto a questão da viabilidade da empresa a longo prazo (uma empresa em situação de monopólio) é uma grande treta. OS Senhores executivos que ali vieram fizeram o seu papel como é obvio. Ou esperavam que eles viessem dizer que havia espaço para não aumentar a agua e que aceitariam um corte nas despesas e nas receitas a favor da população?

Pois claro que não!!!!


O Mário que me desculpe, mas nesta situação da Água o presidente virou-se do avesso.

A sala estava composta, jornalistas, membros da autarquia, simpatizantes comunistas, um grupo forte do TAP e dois elementos do PS perfeitamente destacados a um canto.
Voltando ao protagonismo, eu acho que quanto mais borradas destas fizerem mais protagonismo vão dar ao Francisco Cunha, porque ele parece ser o único que defende os interesses dos Alpiarcenses.

E mais não digo.

Anónimo disse...

Mais um tiro no escuro que foi dado pelo TPA. Tanto barulho para a montanha paria um rato.
Haver oposição desta em Alpiarça é o mesmo que não haver nada.
Razão tinha o presidente quando disse que todo o barulho que estava a ser feito à roda dos aumentos ia acabar em nada.
Assim foi

Anónimo disse...

Foi pena muitos participantes, incluindo jornalistas, não terem esperado um pouco mais para o fim da sessão para verem a ”desmontagem” feita por um munícipe dos tão apregoados tarifários sociais. O munícipe confrontou os representantes da Águas do Ribatejo com o mesmo tarifário social praticado aqui ao lado pela Águas de Santarém e disse alto e bom som que nenhuma família carenciada em Alpiarça tem mais de 2,50€ de desconto social na sua factura mensal. Em Santarém essa mesma família gastando a mesma água terá um desconto de algumas vezes mais este valor, cumprindo assim a sua verdadeira função Social. Em Santarém, disse ainda o munícipe, criou-se um escalão único de 0 a 15m3 com isenção das tarifas fixas associadas, ao preço do 1ºescalão para as famílias economicamente mais débeis e, a partir desse limite, a água começa então a ser paga pelo escalão normal.
Em Alpiarça e outros municípios servidos pela Águas do Ribatejo, estas famílias carenciadas têm um desconto de 50% apenas nas tarifas fixas (antigo aluguer do contador) que são apenas de 5.00€, conseguindo apenas a referida redução de 2.50€ no total da factura. O munícipe referiu ainda, nunca ter percebido o facto de uma família carenciada deixar de o ser, para a Águas do Ribatejo, a partir do momento que consome mais alguns litros de água para além dos 15m3. O benefício que tinha antes deixa de o ter, como que por castigo, e paga toda a factura como não tivesse carências económicas!...Muitas outras empresas, salientou ainda o munícipe, usam medidas de contenção no consumo para estas famílias carenciadas, obrigando a pagar a água mais cara a partir dos 15m3 mas, garantindo sempre o escalão devido ao beneficiado, normalmente até 15m3. A empresa Águas do Ribatejo, que tanto empenho demonstra pela parte social dos consumidores que menos podem em termos económicos, retira-lhes o desconto social como medida de punição pelo gasto de mais uns litros de água. Também nos parece que esta medida é no mínimo estranha e desumana. E porque não discriminatória, já que quem tem posses económicas poderá gastar a água que entender e o carenciado terá de se limitar ao consumo que lhe é imposto de modo absolutamente forçado e punitivo.
Em seguida um representante da Águas do Ribatejo argumentou que a Águas de Santarém pode praticar esses preços sociais porque tem a água mais cara que a AR, sendo interrompido pelo munícipe que referiu não haver muito tempo, devido ao adiantado da hora, para discutir essa questão em pormenor mas, podia adiantar que a tarifa fixa para os contadores de 20mm praticada pela Águas de Santarém era muito inferior ao preço praticado pela AR e citou os valores. O representante da AR perguntou ao munícipe qual a tarifa da Águas de Santarém para os contadores até 15mm, o munícipe respondeu que a Águas de Santarém não refere essas medidas para os seus contadores. (Se calhar estão já muito à frente, dizemos nós.)
O munícipe questionou ainda por que razão o calibre do contador de 15mm, de 20mm ou outro que têm tarifas diferentes, não era mencionado na factura da AR para informação do próprio cliente. Ainda, por que não era mencionado o valor do “desconto social” na factura da Tarifa Social à semelhança da factura de energia eléctrica? Estas questões ficaram por responder.

(continua)

Anónimo disse...

(continuação)

Foi ainda dito por um representante da empresa intermunicipal Águas do Ribatejo que, se mais descontos fizerem às famílias carenciadas mais aumentos terão de fazer nas tarifas normais que todos os outros consumidores irão pagar. Uma coisa absolutamente inédita e relevante que ajuda a perceber o entendimento de algumas pessoas que gerem uma empresa mesmo de capitais públicos, quanto à sua visão da componente social.
Por fim, Francisco Oliveira, presidente do Conselho de Administração da Águas do Ribatejo e presidente da câmara municipal de Coruche agradeceu a todos os intervenientes no debate nomeadamente ao munícipe pela sua contribuição e prometeu que a AR irá ter em consideração alguns pontos aqui trazidos e tudo fará para que a empresa rectifique o que está mal e evolua dentro dos seus condicionalismos.
Esta sessão de esclarecimento parece não ter sido em vão. Trouxe alguma luz sobre determinados aspectos que pairavam há muito tempo no ar e tantas vezes abordados pelo Jornal Alpiarcense, sem uma explicação clara. Esperemos que todos os participantes tenham ficado mais esclarecidos. Inclusivamente o presidente Mário Pereira na questão que se prende com o apoio social prestado às famílias carenciadas do concelho de Alpiarça pela Águas do Ribatejo.

L.A

Anónimo disse...

Incrível como o PSD/TPA quer ver as coisas com lentes personalizadas. Chegam ao ponto de na net darem a notícia da Rede Regional só assim, com este parágrafo retirado da notícia completa: "Os responsáveis da empresa foram confrontados com o facto de estarem a exigir um aumento de quase 5% numa conjuntura económica extremamente difícil para muitas famílias, e depois de ter gerado cerca de 1,5 milhões de euros de lucros no exercício de 2012."
Pois é... Mesmo assim eu pergunto: Então não era 70%???? E a explicação que foi dada pelas AR sobre o significado de sustentabilidade, que não pode ser vista a curto prazo (ou seja, unicamente tendo em conta 2012) não interessa falar nisso??? Ah! Grandes defensores do povo! Grandes democratas!

Anónimo disse...

O sr. comentador das 14:18 passou certamente a integrar o Conselho de Administração das AR para fazer tão encarniçadamente a sua defesa.
Conseguiu ouvir o numero de 70% não sei onde.
O que se retirou da sessão de esclarecimento é que foi uma acção de marketing bem conseguida, pessoas bem falantes e simpáticas , mas que não desmentiram nenhum dos aumentos indicados.
O que foi dito que aumentava 4,6% confirmou-se, assim como o que foi dito que aumentava 21% se confirmou, assim como o que foi dito que aumentaria 75% se confirmou.
Na política pode-se brincar com as palavras. A matemática é um ciência exacta.
Sendo uma ciência exacta, não há a palavra de nenhum político que impeça os aumentos matemáticos.

Anónimo disse...

Mas a pessoa que em primeiro lugar falou no aumento da água entre 4,%6
e 75 % também é politico? Desculpem a minha ignorância eu pensava que ele era militar de carreira e que tinha sido reformado como Coronel, pelo menos da fama não se livra, só ele nos poderá tirar desta ignorância.